13/02/2019 as 15:49

ARACAJU

Bloco Filhos e Filhas de Marx se apresenta neste sábado

A ideia este ano é carnavalizar na companhia do Velho Mouro, em homenagem aos 60 Anos da Revolução Cubana

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Bloco Filhos e Filhas de Marx se apresenta neste sábadoFoto: Divulgação

Aracaju recebe o Bloco Filhos e Filhas de Marx no próximo dia 16. O músico sergipano Alex Sant’Anna e a Desorquestra Malestrosa serão as atrações e puxam os carnacomunas, como são chamados os seguidores do bloco.

A ideia este ano é carnavalizar na companhia do Velho Mouro, em homenagem aos 60 Anos da Revolução Cubana e em memória da camarada Rosa Luxemburgo. Os temas serão comentados pelos professores Alexandrina Luz e Romero Venâncio na concentração do bloco.

Os carnacomunas também reverenciam a arte sergipana, homenageando sua música e sua produção audiovisual. Essa última fica por conta da exibição do curta-metragem “Nadir da Mussuca”, da pesquisadora e professora Alexandra Dumas. O curta, lançado em 2016, será exibido também na concentração.

Nadir da Mussuca é uma mulher, negra e artista da comunidade quilombola Mussuca, em Laranjeiras, Sergipe. Sua referência e ancestralidade afro-brasileira trazem ao mesmo tempo o Samba de Pareia, o São Gonçalo e o Reisado do seu lugar de origem.

A folia terá início às 14h30 no Bar Última Sessão, no Parque dos Cajueiros (Av. Beira Mar, 84, bairro Farolândia), em frente ao Posto Petrox. A atividade é gratuita.

Após o debate e a exibição do curta-metragem, o bloco faz um cortejo até o Blend do Parque dos Cajueiros.

O que vem nesse estandarte?

Com muita irreverência, desde 2017 o bloco pretende atua através do método “boemia crítica”, estimulando uma batalha de ideias contra o capitalismo e em defesa da alternativa comunista (comunista como ponto de chegada da transição socialista).

As atividades do Filhos e Filhas de Marx combinam debates sobre temas históricos, políticos e culturais com manifestações artísticas e muita boemia em Aracaju, Olinda e Salvador.

De acordo com a organização, o objetivo é agregar pessoas que lutam ou queiram lutar pela superação da exploração e da opressão e não importa se fazem parte ou não de uma organização política.

Seguindo essa lógica, as atividades do bloco são financiadas apenas por pessoas físicas diretamente, contribuindo para a ‘sacolinha vermelha’, ou por meio de compras de camisas, mortalhas, entre outros.

Fonte: Assessoria de Imprensa