03/08/2018 as 09:31

EDITORIAL: Redes de intrigas

Criadas a partir do avanço da internet, as redes sociais, que teriam como objetivos principais motivar mais a amizade.

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Criadas a partir do avanço da internet, as redes sociais, que teriam como objetivos principais motivar mais a amizade, relacionamento profissional, projetos ou ideias comuns e até relacionamentos pessoais, estão entre os grandes elementos comuns que, nos últimos anos, têm feito multiplicar a dimensão e a sua importância.
Desde a década de 1990 que elas crescem e são cada vez mais usadas. Nelas estão diariamente bilhões de pessoas/eleitores em todo o mundo. Isso fez com que os políticos se aproximassem para divulgar propostas e ações e alimentar nelas as presenças de seus cabos eleitorais e alguns assessores, como podemos observar muito em Sergipe (mas não se trata de um drama só nosso).

A presença de políticos, seus cabos eleitorais, assessores e pessoas outras mal intencionadas transformaram as redes sociais nas desagradáveis redes de intrigas, em instrumentos de uso para os promotores das fake news e propagação de mesquinharias e baixarias.

Em Sergipe, diariamente tem pessoas ligadas a esquemas políticos fazendo provocações àqueles que discordam de suas ideologias ou proposituras. Usa-se perfis falsos para agredir o opositor. Há um clima de guerra de baixo nível permanente, com xingamentos, propagações de boatos e difamações.

Por isso, a iniciativa da procuradora regional eleitoral Eunice Dantas, de promover intensas fiscalizações nos conteúdos agrada às pessoas mais decentes e que querem as redes sociais para conversar, fazer amizades e até mesmo ver e ouvir o bem fazer político. A baixaria cansa.

Se a procuradoria realmente se dispor a fiscalizar com bastante rigidez para aplicar punições, vai encontrar motivações para isso facilmente. O ambiente das redes sociais é agressivo e tem gente apostando que assim agindo conquistará votos para seus candidatos ou assessorados.