03/01/2019 as 08:08

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EDITORIAL: Novos tempos na educação

O governo pretende dar passos firmes em uma jornada cujo objetivo é atender “aos anseios da nação brasileira”

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Um dos pontos mais polêmicos do programa do novo governo é o que trata da educação. O combate ao tal “viés político” deve nortear as diretrizes dessa nova gestão. O Ministério da Educação (MEC) agora quer atenção com a educação básica, que vai da educação infantil ao ensino médio, combatendo a “ideologização nas escolas”, além de investir no combate ao analfabetismo.


O governo pretende dar passos firmes em uma jornada cujo objetivo é atender “aos anseios da nação brasileira”, promovendo a afirmação de jovens e adultos, seja para exercer seus direitos como cidadãos, seja para atuarem em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo.


Pretende ainda ampliar e melhorar a educação em creches e pré-escolas, a melhoria da educação de jovens e adultos, o pleno atendimento a pessoas com deficiência, a melhoria na gestão das escolas, a busca pela conclusão das séries na idade certa e inovação com apoio de mídias e tecnologias. Foi extinta a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) e criada a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação e Secretaria de Alfabetização.


A extinta Secadi era responsável por desenvolver ações e programas voltados para educação especial, educação no campo, educação escolar indígena e quilombola, para as relações étnico-raciais, em direitos humanos e educação de jovens e adultos. A pasta, entretanto, não deixará de atender aqueles que estavam sob o guarda-chuva da Secadi, esses grupos terão inclusive maior ênfase nas secretarias criadas pela atual gestão.


O Ministério da Educação do governo Bolsonaro chega com mudanças importantes, como o novo ensino médio. No governo anterior, foi aprovada a Base Nacional Comum Curricular, que define o que deve ser aprendido nas escolas em todo o país, e a definição da formação mínima dos professores, que foi enviada ao Conselho Nacional de Educação (CNE). A nova gestão quer cidadãos instruídos sem “viés político”.