19/07/2018 as 17:24

Cidades

Em seis meses, Sergipe registra quase 2.000 roubos a veículos

Polícia orienta que condutor deixe o carro em estacionamento confiável.

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Em seis meses, Sergipe registra quase 2.000 roubos a veículosFoto: Jadilson Simões/Equipe JC

Até junho deste ano, 1.813 veículos foram roubados ou furtados no Estado. Houve um pequeno decréscimo de -0,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 1.819 carros foram alvos deste crime, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Chama atenção o número de motos roubadas/furtadas. No primeiro semestre de 2017 foram 850 roubadas e 183 furtadas. Neste ano, já são 972 motocicletas roubadas em Sergipe e 43 furtadas.

Em relação aos carros recuperados, no primeiro semestre de 2017 foram 864 e, neste ano, 871, o que representa um aumento de 0,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados da SSP revelam ainda que os criminosos preferem roubar os veículos a furtarem. Isso pode ser comprovado pelos dados, já que em 2017 foram 1.339 roubos e 480 furtos. Já neste ano, já foram registrados 1.404 roubos e 409 furtos dos mais variados veículos.

Segundo a polícia sergipana, existem alguns modelos preferíveis pelos criminosos. “Já preferiram HB20, da marca Hyundai, mas atualmente a maioria é Palio e Uno, ambos da Fiat. Alguns no intuito de retirar peças ou trocar por droga”, informou.

Questionado sobre mais bairros e municípios este tipo de crime mais ocorre, a informação passada é que não há uma área específica e que todas as cidades e bairros estão propícios ao registro desse tipo de crime.

Para se prevenir deste crime, a polícia orienta que os condutores devem deixar o carro em estacionamento confiável; não parar o carro em locais desertos; evitar locais que facilitem a aproximação do suspeito; se possível, instalar GPS; e contratar seguro para o veículo e caso seja abordado por um algum criminoso jamais se deve reagir. E caso seja vítima, o recomendado é ligar de forma imediata para o 190 para dar suporte ao trabalho da Polícia Militar e que as ações possam ser adotadas de forma rápida. “É importante também que o condutor de maneira alguma reaja a um assalto. Providenciar o registro de boletins de ocorrência para que a polícia tenha o registro e tome medidas para investigar”, disse a SSP.

Grecy Andrade/Equipe JC