Petróleo: litoral de SE é alvo de projeto

A viabilização de exploração de petróleo em águas profundas de Sergipe está sendo alvo de pesquisa pela empresa PGS. Atualmente, a empresa está executando na costa sergipana o projeto Seal Pirambu, um grande levantamento geofísico multicliente na parte marítima da bacia sedimentar de Sergipe-Alagoas, utilizando o navio de pesquisa Ramform Tethys, um dos mais modernos equipamentos do mundo para a pesquisa de dados geofísicos marítimos.

O projeto cobre uma área de aproximadamente 8425 km² localizada aproximadamente entre as cidades de Aracaju e Maceió, e engloba tanto o registro de dados sísmicos 3D broadband como também dados gravimétricos e magnetométricos. O levantamento está previsto para terminar entre os meses de outubro e novembro deste ano.

Após concluída a aquisição e processamento dos dados sísmicos marítimos do projeto atual, a sua integração aos dados do projeto anterior irá aumentar a biblioteca da PGS com dados sísmicos adquiridos com tecnologia GeoStreamer nessas bacias para uma área total de aproximadamente 13000 km². Todos adquiridos com a mais avançada tecnologia disponível, como cabos multicomponentes, fontes calibradas, rede acústica integrada de posicionamento, etc., e processados com o estado da arte em termos dos mais recentes desenvolvimentos em algoritmos de imageamento.

O Ramform Tethys é um dos quatro supernavios de aquisição lançados pela PGS de 2014 a 2017, representando a mais moderna plataforma marítima para operações de aquisição de dados geofísicos, contando com um design específico para esse tipo de atividade e equipado com o que há de mais avançado em tecnologia de aquisição de dados geofísicos marítimos. Trata-se do maior navio de sísmica no mundo. Atualmente ele puxa a maior configuração de equipamento sísmico no mundo: 16 cabos de 8.1 km de cumprimento: aproximadamente 130 Km de caos equipados com sensor de registro sísmico.

A empresa PGS – responsável pela pesquisa - é líder em tecnologia de aquisição e processamento de dados geofísicos marítimos, é está formalmente autorizada pela ANP a operar no Brasil. A PGS continua investindo para reforçar sua presença Brasil e aumentar sua biblioteca de dados multiclientes, demonstrando assim sua confiança no desenvolvimento do mercado brasileiro, sabidamente um dos mais promissores para a indústria de petróleo.