19/03/2019 as 14:20

ARACAJU

Polícia Civil prende dois suspeitos de tráfico de anabolizantes

Foram apreendidos mais de 700 anabolizantes e comprimidos

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Polícia Civil prende dois suspeitos de tráfico de anabolizantesFoto: SSP-SE/Divulgação

Policiais civis do Departamento de Narcóticos (Denarc) prenderam dois suspeitos de traficar anabolizantes na cidade de Aracaju. O caso aconteceu na última segunda-feira, 18. Um dos suspeitos alugava uma sala no Centro da capital para armazenar as substâncias.

Segundo a polícia, as investigações iniciaram há cerca de 6 meses, após ligações para o Disque Denúncia. As informações davam conta da atuação do suspeito Vinícius Genésio Cunha Nunes na venda de anabolizantes e outras substâncias para várias academias e clientes de Aracaju. 

“Há cerca de 15 dias conseguimos identificar o local que o suspeito alugou para servir de suporte para as substâncias que ele vendia. Já na tarde de segunda, foi deflagrada a prisão dele e do motoboy Ramon Jonas Lima, que trabalhava para ele”, esclarece a delegada Aliete Melo, responsável pela operação. 

A delegada também explica que o suspeito Vinícius tinha iniciado o tráfico há alguns anos, mas só em 2018 teve um crescimento exponencial. “A maior parte da substância ele armazenava na sala no Centro de Aracaju, mas também foi apreendida uma quantidade de droga no apartamento que o suspeito residia, no bairro Atalaia”, explica a delegada.

De acordo com as informações divulgadas pela SSP, esse tipo de infração corresponde à mesma pena de tráfico de drogas, de 5 a 15 anos de prisão. “Eles tinham uma escala comercial para fazer a entrega do produto. São produtos que serão periciados, pois são comercializados sem a autorização do órgão de vigilância sanitária”, ressalta o delegado Osvaldo Rezende, do Departamento de Narcóticos (Denarc).

Os dois suspeitos e o material apreendido foram levados ao Denarc. Eles irão responder pelos crimes de falsificação, corrupção, adulteração, alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais de produtos de procedência ignorada.

Fonte: SSP/SE