22/07/2019 as 10:22
UFSCaso o corte de 30% se mantenha, contratos com terceirizados podem não ser renovados
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Depois de participar de reunião em Brasília, semana passada, o pró-reitor de Planejamento da Universidade Federal de Sergipe, professor Rosalvo Ferreira Santos, anunciou sexta, 19, que o quadro orçamentário e de execução financeira referente às despesas de custeio (serviços e insumos) e de capital (investimentos) difere bastante de uma universidade para outra. No caso específico da UFS, não há, em absoluto, riscos de paralisação das atividades acadêmicas no segundo semestre.
“Caso permaneça até o final do exercício de 2019, o contingenciamento de 30% das despesas discricionárias, haverá o risco de interrupção ou revisão de contratos de pessoal de apoio terceirizado (vigilância, limpeza, apoio administrativo, motoristas etc.) e restrições quanto ao pagamento de insumos como água, energia, telefonia etc, por falta de empenho de créditos orçamentários. Se não houver liberação dos limites de créditos disponíveis, a UFS deverá proceder ajustes nos contratos de maior valor, nos últimos meses do exercício de 2019”, explicou.
Rosalvo explicou ainda que as universidades, embora tenham a mesma restrição de 30%, possuem orçamentos distintos, razão pela qual o impacto nas despesas correntes tende a ocorrer em períodos (meses) e rubricas diferentes para cada instituição. A UFS dispõe de uma excelente equipe técnica responsável pela aplicação dos recursos liberados, permitindo que o planejamento orçamentário seja executado de modo eficiente, atendendo a todos os princípios da integridade e da boa governança.
Em nota, a gestão superior da UFS reafirmou o compromisso inarredável com a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão, razão pela qual confia plenamente na liberação integral do orçamento antes do encerramento do exercício de 2019.
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