06/09/2019 as 16:00

DENÚNCIA

Funcionários da Alma Viva denunciam falta de reajuste

Sem cumprimento de acordo coletivo por parte da empresa, trabalhadores da Alma Viva recebem salários abaixo do mínimo. Nas redes sociais, os funcionários pedem por paralisação geral

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Em um perfil de rede social no Instagram, funcionários da empresa Alma Viva, localizada no bairro Industrial, em Aracaju, denunciam a falta de reajuste salarial. Segundo informações divulgadas no perfil “correioalmavivaaracaju”, os trabalhadores estão recebendo abaixo do salário mínimo, que atualmente é de R$ 998. Ainda conforme as declarações divulgadas na página, a empresa não cumpre o acordo coletivo dos trabalhadores desde 2017.

“Pessoal, mais um mês a AlmaViva vai pagar salário abaixo do teto nacional, gente, como tem gente que já foi no Ministério do Trabalho denunciar, vamos também. Quanto mais denúncias, melhor. Vamos deixar de ficar só reclamando e fazer valer nossos direitos”, apela uma das publicações no perfil.

Entre os comentários é possível perceber uma insatisfação enorme dos trabalhadores da empresa. Muitos estão pedindo a colaboração de outros funcionários para que seja feita uma paralisação geral na próxima segunda-feira, 09. “Galera, pelo amor de qualquer divindade, vamos fazer uma paralisação. Não é possível que vão simplesmente aceitar isso”, publicou um dos trabalhadores.

Além de receberem valores abaixo do salário mínimo, os funcionários alegam, também via denúncia em rede social, que a empresa erra no pagamento de feriados. “Bom dia, holerite saiu e vemos novamente não um, mas dois erros entre tantos no pagamento do salário. O primeiro que não pagaram o valor corrigido como o mandato do Ministério do Trabalho tinha ordenado, está se metendo em mais problemas viu senhora AlmaViva? Segundo que no mês de junho tivemos três feriados e no mês de julho um. Quando a folha fechou dia 15 de junho, dois feriados foram pagos, porem os outros dois que era para vir nessa folha, não. Assim não dá”, informa uma das publicações da página, onde o denunciante pede para borrar o nome.

Entre os comentários dessa postagem, um deles cita o trabalho da AlmaViva como “trabalho escravo”. A equipe do JORNAL DA CIDADE tentou entrar em contato com a Assessoria de Comunicação da empresa, no entanto, não obteve êxito até o horário de publicação desta matéria.

 

| Reportagem: Redação do Jornaldacidade.net