Sindpese afirma que reajuste da gasolina será repassado ao consumidor

Jadilson Simões

Nesta quarta-feira, 23, passou a vigorar o reajuste de 4% no preço do litro da gasolina a partir das refinarias. O anúncio foi feito pela Petrobras na última terça-feira, 22. Apesar do reajuste, o preço do diesel permanece inalterado.

Segundo o último levantamento semanal disponibilizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), feito entre os dias 16 e 22 de agosto, o preço médio da gasolina comum no país era de R$ 4,268. O diesel S-500, de R$ 3,374, o etanol, de R$ 2,782, e o gás de cozinha, de R$ 70,05, para o botijão de 13 kg.

Em Sergipe, de acordo com levantamento feito pelo site especializado Garagem, o valor mais em conta cobrado pelo litro da gasolina há seis semanas era de R$ 4,11. Na quinta semana, esse montante caiu para R$ 4,09, seguido de R$ 4,19 na quarta semana, preço que foi mantido também na terceira semana. Atualmente, o posto que comercializa a gasolina mais barata está cobrando R$ 4,29.

De acordo com o secretário executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Sergipe (Sindpese), Maurício Cotrim, o reajuste feito pela Petrobras deve ser repassado ao consumidor assim que os estoques forem atualizados.

"Informamos que o reajuste de 4% na gasolina nas refinarias é válido a partir de hoje, dia 23 de setembro. Esse repasse vai acontecer conforme a atualização dos estoques das distribuidoras. Como os revendedores não compram diretamente das refinarias e sim das Distribuidoras, dependem das atualizações dos estoques, e a partir daí, de acordo com as estruturas de custo e estoques de cada revendedor, os repasses vão acontecer gradativamente nas bombas", pontua Maurício.

Vale ressaltar que, além da alta do dólar, o preço do petróleo reflete o mercado internacional do produto, o que influencia o valor praticado no país. O valor final ao motorista dependerá do mercado, já que cada posto tem sua própria política de preços, sobre os quais incidem impostos, custos operacionais e de mão de obra.

|Da equipe JC

||Foto: Jadilson Simões