24/11/2020 as 08:35
EDUCAÇÃONa manhã desta terça-feira acontece um ato em frente a UFS como forma de protesto contra a nomeação da professora Liliádia da Silva Oliveira Barreto
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Na manhã desta terça-feira (24) servidores técnico-administrativos, estudantes e docentes da Universidade Federal de Sergipe (UFS), se reúnem em frente a universidade para protestar contra a nomeação da reitora pro-tempore, Liliádia da Silva Oliveira Barreto, nomeada através de portaria publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (23).
Em Assembleia Geral realizada na tarde dessa segunda-feira (23) as professoras e professores da Universidade Federal de Sergipe se posicionaram contra qualquer intervenção – interna ou externa – e em defesa da autonomia e democracia universitária. A categoria reivindicou também respeito aos resultados da Consulta Pública para a Reitoria, realizada pelas entidades que representam a comunidade acadêmica da UFS, entre dezembro de 2019 e agosto deste ano.
Também foi definido que a ADUFS solicitará uma reunião com a reitora pró-tempore. Foi ressaltado por todos os presentes que esse pedido não significa reconhecer a intervenção, mas ouvir da interventora nomeada pelo MEC se há disposição em formar uma lista tríplice respeitando a Consulta Pública ou se o desejo é implementar uma política desrespeitosa à comunidade acadêmica.
A imprensa, a reitora pro-tempore, Liliádia da Silva Oliveira Barreto tranquilizou os servidores e acadêmicos. E de acordo com ela, a intenção é que essa mudança de gestão seja feita de forma rápida, porque acredita que a instituição tenha um rrepesentante legítimo e honrado e escolhido pela comunidade. "Não tenho intenção de ação política nem administrativa da Universidade no sentido de mudanças que sejam radiacais e que altere a normalidade que está a universidade. Vamos assesgurar que a máquina funcione normalmente para que não haja nenhum prejuízo para a universidade", comentou ela.
De acordo com o presidente da ADUFS, professor Airton Paula Souza, “essa intervenção é consequência de uma postura autoritária do ex-reitor da universidade, que buscou deslegitimar todo o processo da consulta pública”.
O dirigente sindical lembrou que, por diversas vezes, houve denúncia ao método adotado pelo então reitor Angelo Antoniolli de tentar realizar um processo sucessório sem consulta aos professores, estudantes e servidores técnico-administrativos.
Foto: Henrique Maynart
Ascom Sintufs