15/10/2021 as 11:45
PROTESTOAção dos trabalhadores foi motivada por uma suposta decisão judicial envolvendo uma das empresas que opera no transporte público da capital e Grande Aracaju
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Após a circulação da informação de que a Justiça teria supostamente decretado falência da Viação Progresso, os profissionais que atuam na empresa, que suspenderam o serviço desde a última quinta-feira, dia 14, em decorrência de atrasos salariais e ausência de pagamento do tíquete de alimentação, decidiram fechar parte da Avenida Marechal Cândido Rondon, no limite entre os municípios de Aracaju e São Cristóvão, em protesto.
De acordo com o agente comercial, Marcelo Rezende, que representa os trabalhadores das empresas envolvidas, que ainda inclui as viações Tropical e Paraíso, os funcionários continuarão no local por tempo indeterminado. “Já colocamos o carro de som, fechamos parte da pista e aguardamos uma solução. Até chegar uma ordem judicial, não sairemos daqui", afirmou, em conversa com a nossa equipe de reportagem.
Contudo, segundo o Processo de Recuperação Judicial, que pode ser acompanhado pelo Portal do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), pelo número 201511402064, o processo segue em andamento e não houve, até o momento, decretação de falência.
Desde que a paralisação foi iniciada, cerca de 140 ônibus e 40 linhas estão sem funcionar na capital. Ao todo, mais de 900 funcionários questionam a irregularidade salarial.
No início da manhã desta sexta-feira, 15, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp) informou, por meio de nota, que um terço da frota está fora de operação. A nota revelou, ainda, que as três empresas envolvidas "não conseguiram avançar nas tratativas com os mesmos para retomada do serviço. A quinta-feira foi exaustiva na busca de alternativas para atender às necessidades dos trabalhadores, mas não houve evolução".
A Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), por sua vez, disse que "continua acompanhando as tratativas e as demais empresas continuam colocando ônibus extras para amenizar os transtornos nas linhas afetadas".
|Da redação do JC Online
|Fotos: André Moreira