30/01/2023 as 10:57

INCÊNDIO

Corpo de Bombeiros contabiliza mais de 1,1 mil operações de combate a incêndio

Dessas ações, 553 ocorreram para o apagamento das chamas em vegetação, e outras 572 aconteceram para o atendimento de sinistros de incêndio em áreas urbanas

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Corpo de Bombeiros contabiliza mais de 1,1 mil operações de combate a incêndio

O Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE) realizou 1.125 operações de combate a incêndios no território sergipano durante todo o ano de 2022. Dessas ações, 553 ocorreram para o apagamento das chamas em vegetação, e outras 572 aconteceram para o atendimento de sinistros de incêndio em áreas urbanas, a exemplo de chamas que atingiram edificações como residências e estabelecimentos comerciais.  

Os dados do CBMSE também demonstram que houve uma redução de 29,82% na incidência de incêndios registrados em vegetação, já que no ano de 2021 aconteceram 788 ações de combate às chamas nessas áreas contra as 553 que ocorreram em 2022. Já as operações de combate a incêndios urbanos apresentaram um aumento de 13,27% entre o ano de 2021 (505 incêndios) e o ano passado (572). 

O tenente do Corpo de Bombeiros Diogo Mattos Acrux diferencia os sinistros que se configuram em vegetação e em áreas urbanas. “Os incêndios em vegetação são aqueles que ocorrem às margens de uma via pública, mata aberta ou terreno baldio. Já o incêndio urbano se caracteriza por ser aquele em edificação, como em imóveis residenciais, comerciais, veículos e instalações elétricas”, explica.

A origem das chamas também influencia no tipo de incêndio, conforme revelou o tenente. “O incêndio em vegetação também depende do clima. Já os incêndios urbanos acontecem, por exemplo, ocasionados por celulares esquecidos carregando e acabam causando um princípio de incêndio em uma edificação. O que diferencia o tipo de incêndio é justamente a localização das chamas em parte urbana ou na parte mais rural”, acrescenta.

Dicas de prevenção

O militar orienta que, para evitar a ocorrência de incêndios urbanos, é preciso estar atento às atividades feitas nas edificações. “Evitar deixar panelas por muito tempo no fogo sem observação de alguém e evitar celulares carregando em ambientes e superfícies que os aparelhos podem ficar superaquecidos”, conclui o tenente Diogo Mattos Acrux.