06/06/2023 as 09:50

CIDADES

Prefeitura promove ações preventivas para reduzir impactos das chuvas em Aracaju

As ações preventivas são realizadas de forma rotineira, acompanhando, sobretudo, as áreas de risco da capital e locais que costumam exigir maior atenção por parte das equipes.

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Prefeitura promove ações preventivas para reduzir impactos das chuvas em Aracaju
Cotidianamente, a Prefeitura de Aracaju se mantém atenta aos períodos de chuva, especialmente o que compreende os meses de março, abril, maio (o mais chuvoso) e junho, conhecido como quadra chuvosa. As ações preventivas são realizadas de forma rotineira, acompanhando, sobretudo, as áreas de risco da capital e locais que costumam exigir maior atenção por parte das equipes. 
 
A partir de um trabalho intersetorial, a administração atua com foco na redução dos impactos negativos do alto volume de chuva para que a cidade tenha resiliência, ou seja, após o momento chuvoso consiga retornar o mais breve possível ao estado de normalidade. 
 
De maneira regular, as Empresas Municipais de Serviços Urbanos (Emsurb) e de Obras e Urbanização (Emurb) asseguram a limpeza preventiva de canais e das redes de micro e macrodrenagem e a realização de obras de drenagem, garantindo o escoamento das águas pluviais, o que evita ou reduz pontos de alagamento e possíveis transtornos e prejuízos à população nos períodos de chuva. 
 
Além disto, a Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), por meio da Defesa Civil de Aracaju, atua na identificação dos principais pontos de alagamento da cidade, orientando e auxiliando o trabalho das outras secretarias envolvidas nesse trabalho preventivo.
 
“Uma equipe da Emurb fica disponível para a Defesa Civil durante todo o dia, para que seja feito o trabalho de mapeamento das áreas de risco. Junto a nossos engenheiros e arquitetos, estamos mapeando, inclusive, áreas de drenagem urbana que ainda não estavam catalogadas. E já estamos apresentando soluções para a diminuição ou eliminação de ponto de alagamento”, destaca o secretário municipal da Defesa Social e da Cidadania, tenente-coronel Silvio Prado. 
 
Prova disto foi o que ocorreu no Largo da Aparecida, no bairro Jabotiana. Por lá, o principal ponto de preocupação é o rio Poxim que, além de Aracaju, cruza outros municípios sergipanos e, em períodos de chuva mais intensa, sua cheia acaba por ocasionar enchentes. Nas últimas registradas na capital, a Prefeitura conseguiu retirar famílias das localidades antes mesmo que o rio transbordasse, resultado do monitoramento constante. 
 
O gestor da Semdec explica que esse trabalho voltado à prevenção de problemas provocados pelas chuvas envolve todas as secretarias do Município, as quais se articulam, a partir do Comitê de Gerenciamento de Crises, e estão sempre prontas para atuar durante ocorrências relacionadas às precipitações, escalando equipes para auxiliar a população em situações de necessidade.
 
“Esse trabalho vai continuar até o final do ano. Os períodos de estiagem são os que a gente mais trabalha, pois essas ações que fazemos são preventivas. E obviamente, durante os dias de chuva, a gente tem que trabalhar na resposta ao problema. Estamos agindo para reduzir os transtornos causados pelas chuvas, atacando principalmente os pontos de alagamento da cidade”, afirma o secretário.
 
De acordo com o presidente da Emsurb, Bruno Moraes, além das ações convencionais de limpeza, o órgão desenvolve outras alternativas para permitir o escoamento das águas pluviais e a retenção de resíduos sólidos, como os ecobueiros e as ecobarreiras.
 
“A Emsurb realiza durante todo o ano um processo de acompanhamento dos canais, que é a macrodrenagem, preocupando-se também com o acesso da microdrenagem, que são os bueiros. Além disso, criamos alternativas de forma preventiva para preservar a acessibilidade das águas até a macrodrenagem, que são a instalação dos ecobueiros e as telas de contenção das ecobarreiras. Tudo isso são fatores que foram criados para que, quando se chegue a um período mais crítico, os canais e as microdrenagens estejam fluindo na sua normalidade com capacidade para escoamento das águas”, explica Bruno.