26/06/2025 as 08:45
SEGURANÇAConsumidores devem estar atentos à presença dos alvarás e dos equipamentos de segurança que são exigidos em normas técnicas.
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As festividades juninas seguem em todo o estado e com elas a tradição do uso dos fogos artifícios. No entanto, é essencial que a comercialização desses produtos ocorra em conformidade com as normas de segurança, a fim de evitar acidentes, como incêndios e explosões, que podem deixar feridos e até mortos. Como ação preventiva para garantir a segurança, o Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE) intensificou as fiscalizações nos pontos de venda e alerta para os riscos do uso e armazenamento de fogos de artifício falsificados ou clandestinos.
A recomendação de segurança para os consumidores é verificar se o local de venda de fogos de artifício é regularizado junto ao CBMSE. “É muito simples para a população identificar uma revenda regular. Esses locais possuem sistemas preventivos visíveis, como extintores de incêndio, sinalização e iluminação de emergência, o que facilita a identificação”, explicou o tenente Jair Luiz, do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe.
A regularização junto ao CBMSE e à Polícia Civil teve início no mês de maio e as fiscalizações estão sendo realizadas durante todo o período junino, conforme relatou o tenente Jair Luiz. “Verificamos a estrutura física, a instalação elétrica, os materiais utilizados, além da presença de extintores, sinalização e documentos exigidos pela Polícia Civil e pelos órgãos municipais”, detalhou o oficial.
Para o comerciante de fogos de artifício legalizado Erivaldo Neto, a atuação da corporação traz segurança tanto para os vendedores quanto para a população. “Assegura mais tanto a nossa parte quanto a dos clientes. Esse trabalho também mostra aos consumidores quais são as barracas que estão liberadas, oferecendo segurança para que a gente possa trabalhar de forma mais confortável”, afirmou.
Penalidades
Em pontos de venda onde forem constatadas irregularidades, o CBMSE atuará de forma incisiva. “A penalidade para quem pratica a venda irregular ou clandestina é a interdição do estabelecimento, e a apreensão do material será feita pela Polícia Civil”, enfatizou o tenente Jair Luiz.