Auditores fiscais anunciam paralisação durante 48 horas

Os auditores fiscais tributários aprovaram a realização de greve geral de 48 horas em todas as unidades da Secretaria Estadual da Fazenda (SEFAZ/SE) — Ceacs, postos fiscais e sede. A paralisação terá início às 7 horas desta quinta-feira, 3, e se estenderá até as 7 horas do sábado, 5. “Nos dias da paralisação, também foram deliberados dois grandes atos com o objetivo de pressionar o governo estadual a abrir canal de negociação para tratar da pauta da categoria, entregue à secretária Estadual da Fazenda, Sarah Tarsila Andreozzi, desde 2024”, afirma o presidente do Sindifisco/SE, José Antônio dos Santos. No primeiro dia da paralisação, 3, a categoria realizará o II Forró do Calote, em frente ao Palácio de Despachos.

O ato é um protesto relativo ao Pagamento de Abono de Produtividade (PAB), aprovado pela Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) ainda em 2023, e que, segundo os auditores, não foi pago. No dia 4, os auditores participarão da manifestação coletiva dos servidores estaduais, ‘Dia Estadual de Luta pela Revisão Salarial’. Este ato ocorrerá no evento do governo itinerante denominado ‘Sergipe É Aqui’, que acontecerá no Conjunto João Alves – Rótula do Siri. O ‘Dia Estadual de Luta’ foi aprovado em reunião do Fórum Estadual dos Servidores Públicos em 17 de junho. A categoria afirma que a decisão nasceu da suposta falta de diálogo do governador Fábio Mitidieri sobre os percentuais de recomposição salarial para 2025. O Poder Executivo, de acordo com o sindicato, não indicou se haverá essa revisão.

O objetivo da categoria é exigir a revisão salarial anual. “Na nossa assembleia, foram apresentadas duas propostas de tempo de duração da greve. A vencedora foi a da diretoria de greve, de 48 horas, e uma segunda defendia uma paralisação de seis dias corridos e com a Operação Padrão. A diretoria ponderou que o movimento estava em seu início e na tentativa de reabrir um canal de negociação, mas não descartamos a hipótese de um movimento grevista, bem como a intensificação das operações padrão, caso as negociações não avancem”, afirma José Antônio.