31/03/2022 as 09:30

CINEMA

Produção espanhola ‘Madre’ estreia no Cine Vitória

Nos complexos Centerplex e Cinemark será a vez de “MORBIUS”

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Produção espanhola ‘Madre’ estreia no Cine Vitória

Histórias cujo foco é a relação entre pais e filhos – de filhos e mães principalmente –, sempre tiveram um destaque maior nas produções cinematográficas. Na última temporada, “A filha perdida” e “Mães paralelas”, ainda que não tenham sido laureadas, foram nomeadas em várias categorias dos mais importantes prêmios do cinema. E filmes em que mães buscam por seus filhos ou a situação inversa são ainda mais recorrentes e, em bom número, descambam em uma coleção de clichês e pieguices. “Madre”, produção entre Espanha e França, dirigida por Rodrigo Sorogoyem, segue o caminho inverso, ao contar uma situação em que uma mãe parte em busca do seu filho.

Baseado no curta-metragem do próprio diretor e que foi indicado ao Oscar em 2019, “Madre”, que estreia às 17h, na sexta-feira, 1º de abril, no Cinema Vitória, é um drama suspense que causa impacto no espectador nos primeiros 15 minutos de projeção. O ponto de parde Ruanda, as adolescentes vivem uma vida de travessuras e curiosidade típica para sua idade, mas que resiste a uma cruel realidade em maior escala. Nos complexos Centerplex e Cinemark chega a produção “Morbius”, dirigido por Daniel Espinosa. Baseado no personagem de mesmo nome da Marvel Comics, Michael Morbius (Jared Letto) sempre sofreu com uma condição rara em seu sangue que o faz andar de bengala e desde criança ser excluído por outros, mas sua vida solitária foi preenchida por livros. Após se formar na faculdade, Doutor Morbius é renomado na área de biomedicina e tenta achar uma cura para sua rara condição, a fim de não apenas se ajudar, mas ajudar outras pessoas 

Experimentando com o DNA de morcegos, Morbius espera achar a cura e se usa como teste para o soro. Usando o DNA que isolou e uma mistura de eletrochoque, a cura foi um sucesso temporário, mas os efeitos colaterais acabaram transformando-o em um pseudo-vampiro e que agora precisa sobreviver como um. Apesar de ganhar capacidades iguais a de um morcego, Morbius precisa de sangue humano para sobreviver, os efeitos colaterais também o fez mudar fisicamente, ganhando presas e uma pele pálida. Além disso, a cada pessoa que ele morde, ela também vira um ser igual a ele. Na lista de continuações no Cone Vitória, tem ainda a continuação de “A Mulher de um Espião”, “Madrugada em Paris” e “Fabian, o Mundo está Acabando”.

O Cine Alquimia, localizado no Espaço Cultural Alquimia, no Bairro Salgado Filho, prossegue com a animação “Historietas assombradas, o Filme” e o drama mexicano, “A Noite do Fogo”.tida é uma conversa cotidiana entre Marta (Marta Nieto) e sua mãe e que se transforma em uma trágica corrida contra o tempo quando ela recebe um estranho telefonema de Iván (Álvaro Balas), seu filho de seis anos. O garoto foi passar as férias na França com o pai, porém, ao ligar para a mãe, diz estar sozinho e perdido na praia. A partir daí, inicia-se um plano sequência em que a complexidade emocional das personagens se sobressaem à própria estética e a narrativa que a princípio começa de forma natural aos poucos vai ganhando dramaticidade e envolvendo o espectador até o desfecho.

Ainda no Cine Vitória, estreia “Pajeú”, drama brasileiro dirigido por Pedro Diógenes. O filme narra a vida de Maristela, que é atormentada por um sonho constante: uma criatura emergindo das águas do Riacho Pajeú. A estranheza e insistência do pesadelo começam a atrapalhar o sono e o cotidiano da mulher que, procurando uma solução para seu problema, inicia uma pesquisa sobre o riacho, sua história e seu desaparecimento. Os pesadelos não cessam. Sonho e realidade, ficção e a vida se misturam. Pessoas próximas a Maristela começam a desaparecer, assim como o Pajeú desapareceu. A angústia dela aumenta junto com o medo de também sumir. Também na sala da Rua do Turista tem a pré-estreia de Notre- -Dame du Nil, coprodução entre França, Bélgica e Ruanda, selecionada para a 70ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim. Na Ruanda de 1973, um grupo de meninas, algumas de famílias de elite e outras não tão privilegiadas, estudam em um colégio interno comandado por católicos belgas. Em meio ao crescente conflito entre grupos étnicos locais e uma realidade colonial sintomática do eventual genocídio durante a Guerra Civil