27/10/2020 as 10:45

MÚSICA

Luno lança ‘Troféu Nada Sou’ com crítica ao consumismo e apologia ao amor

Com mais de 20 anos na música independente local e nacional, Luno Torres se lança em carreira solo

COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O baixista, cantor e compositor Luno acaba de lançar seu terceiro single “Troféu Nada Sou”, disponível em todas as plataformas digitais. A música faz uma crítica sarcástica à cultura da imagem, consumismo e ambições sociais, e clama pela “liberdade” e pelo “amor”. Com influências de Jazz, Boogie Woogie, Rock, Blues e Psicodelia, a faixa comporá o primeiro álbum solo de Luno, “Homo Pacificus”, previsto para o início de 2021. “O ‘Troféu Nada Sou’ é o prêmio mais cobiçado da sociedade. A música veio do questionamento sobre nossos desejos sociais.

É um convite para refletir sobre as consequências de uma construção social defeituosa, que incentiva a competição selvagem e lança a humanidade numa ambiciosa jornada rumo ao topo inalcançável de uma pirâmide de gozos e privilégios. Ilusões de uma sociedade de méritos desproporcionais”, explicou Luno. Formando um Power Trio, Luno vem acompanhado pelos consagrados músicos sergipanos Gabriel Perninha na bateria e Leo Airplane nos teclados e sintetizadores. “Troféu Nada Sou” já inicia com uma “pianada fantástica” [como diz Luno], anunciando o frenético boogie woogie. A partir daí, a banda vai dinamizando os arranjos para modificar o clima a cada ciclo, trazendo a forte influência da psicodelia com passagens jazzísticas. “Homo Pacificus” Depois de “Troféu Nada Sou”, o próximo lançamento será o álbum completo, como conta Luno.

“A música revela muito sobre o conceito do disco, trazendo um dos textos mais emblemáticos para entender o universo do ‘Homo Pacificus’”. Vale relembrar os primeiros singles lançados - “Valerie” e “Lá se Vai Mais Uma Vida” – também disponíveis nas plataformas digitais e que dão pistas da espécie hominídea que conceitua o primeiro álbum solo de Luno. Com mais de 20 anos na música independente local e nacional, Luno Torres tem na bagagem um longo trajeto do rock psicodélico brasileiro como co-fundador da banda Plástico Lunar e, atualmente, integra A Banda dos Corações Partidos e Madame Javali.