07/10/2021 as 10:47

MÚSICA

Igor Brasil lança dialeto sonoro

Primeiro disco solo de guitarrista sergipano será lançado nas plataformas digitais em 8 de outubro

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Igor Brasil lança dialeto sonoro

Com longa carreira acompanhando diversos artistas, o guitarrista sergipano Igor Brasil lança Dialeto Sonoro, seu primeiro álbum solo, com homenagens a música brasileira e seus compositores. Autoral, esse trabalho reúne temas compostos ao longo de 15 anos e que ficaram guardadas para esse momento. A partir do dia 8 de outubro, o disco estará em todas as plataformas digitais.

Na pandemia, Igor, que residia em São Paulo, volta a morar em sua cidade natal, Aracaju e nesse processo de reencontro com o Nordeste, com suas raízes, sentiu que era o momento de dar prosseguimento a esse sonho. “Recanto dos Pássaros” foi composta após um show do “Toninho Horta”. “Hermética” e “Forró do Candeeiro”, foram inspiradas em Hermeto Pascoal. “Lamento” é uma homenagem a Dominguinhos e Gilberto Gil. “Baião em Howth” dialoga com a guitarra do mestre Heraldo do Monte. E as outras músicas, embora talvez não mostrem de forma aparente, se relacionam e trazem elementos presentes nas obras de outros maravilhosos mestres como Pixinguinha, Tom Jobim, Egberto Gismonti, Hélio Delmiro, Baden Powell, Pat Metheny e John Scofield. “Bossa pro Bonfá”, inspirada na obra de Luis Bonfá e “Cafezinho”, composta para o grupo de música instrumental sergipano “Café Pequeno” são as músicas mais antigas do disco. Além de Igor Brasil (guitarra e violão), o disco conta com os músicos Gustavo Boni (baixo acústico), Guegué Medeiros (bateria), Salomão Soares (piano), Gabriela Machado (flauta em “Tia Cássia” e “Terra dos Desvalidos” ), Felipe Aires (trompete em “Bossa do Nino”), Jota P (saxofone soprano em “Cafezinho”; e flauta em “Forró do Candeeiro” e “Hermética”).

O disco foi produzido e gravado de uma forma não muito usual para a música instrumental. Primeiramente, com as partituras, o trio em São Paulo gravou as bases imaginando a melodia das faixas e os espaços onde estaria a guitarra. Depois, com as bases prontas, Igor gravou as guitarras e violões em Aracaju. E em seguida, as participações de flauta, sax e piano, também foram captadas na capital paulista. Com produção, direção artística e musical de Igor Brasil, o álbum foi editado, mixado e masterizado por Alexandre Piccini, tem a Arte Gráfica de Faria de Conti, tem o patrocínio da Funcaju, através da Lei Aldir Blanc.

Lamento, Baião em Howth, Bossa do Nino, Hermética, Valsa para Mainha, Tem que Estar, Forró do Candeeiro, Terra dos Desvalidos, Cafezinho, Chamego em Itaúnas e Tia Cássia, todas de Igor Brasil, formam o repertório.

Igor iniciou os estudos musicais aos 15 anos, no violão e logo, a guitarra. Antes de completar 18 anos, se mudou para a cidade de São Paulo, com o objetivo de se aperfeiçoar na área e obter mais oportunidades de trabalho. Em 2002 ingressou no bacharelado em música popular da Universidade de Campinas-Unicamp, concluindo o curso em 2006. Criou, em parceria com Matheus Alvisi, Luís André ‘Gigante’ e Gustavo Boni, o “Clube de Bolso”, banda de jazz funk com a qual produziu seu primeiro álbum, lançado em 2008. Desde 2009 já tocou ou gravou com artistas como “Di Melo”, “Tibless”, “Guga Stroeter e Orquestra HeartBreakers”, “Freedom Big Band”, “Roberta Campos”, “Taciana Barros”, “Karina Buhr”, “Marisa Orth”, “Ana Cañas” “Karla da Silva”, “Alma Djem”, “Marco Vilane” (mpb) entre muitos outros. Foi guitarrista em espetáculos de teatro musical como “As Bruxas de Eastwick” e “New York, New York” e no programas de TV “Saturday Night Live”, da Rede TV. Criou a banda “Èkó Afrobeat”, orquestra que a mistura a mpb ao gênero nigeriano popularizado por Fela Kuti, com a qual lançou um álbum em 2017 e três singles me 2021. Em 2016, concluiu o mestrado em Música pela Universidade de Campinas – UNICAMP, com o projeto de pesquisa “Improvisação na Música Popular Brasileira a partir de Heraldo do Monte”, sob orientação de Budi Garcia. Foi aluno de Heraldo do Monte, um de seus maiores ídolos, e atualmente tem se dedicado ao estudo do arranjo e da orquestração com Rodrigo Morte.

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