Revelação na música, Petrel fala sobre sua história no cenário sergipano

Luan Lima Loureiro, 26 anos, natural de Aracaju e filho do povoado Linda França em Porto da Folha é um dos novos nomes do cenário da música sergipana. Com o nome artístico de Petrel, vem se destacando na capital com suas apresentações, canções autorais e participações em diversos projetos. 

A ligação com a guitarra vem desde os seis anos de idade, quando Luan ouviu o riff da música "Killing in the name" da banda americana Rage Against The Machine e a partir daí surgiu a vontade de se tornar um músico. Aos 15 ganhou seu primeiro violão e começou a aprender diversas canções até que aos 17 anos fez parte de uma banda de colégio em Nossa Senhora da Glória chamada "Sonho de Ícaro", onde foi vocalista e guitarrista pegando guitarra emprestada dos amigos para fazer os shows. Logo depois, se mudou para São Cristóvão e entrou no curso de Medicina Veterinária na Universidade Federal de Sergipe.

Em 2016, aos 20 anos, entrou para o Projeto Tamar como estagiário e foi contratado em 2018 como monitor e por lá também conseguiu unificar o trabalho com sua paixão pela música e junto com outros funcionários formaram a banda "Bichos do Mar", que se apresentava interpretando canções do Tamar e abrindo shows de artistas locais e nacionais como Julico (The Baggios), Chico César e Leoni.  

De Luan a Petrel 

No início da pandemia, após sair do Tamar e da universidade, Luan decidiu se dedicar integralmente à música e começou a utilizar o nome artístico de Petrel, que é uma ave marinha. 

"O Petrel é uma ave marinha que sobrevoa as nuvens e sempre se abastece no mar. Decidi usar este nome para reforçar a ligação entre mim e o oceano. Porque o mar é o que me nutre e me fortalece, toda vez que quero buscar inspiração para a minha vida e minhas músicas dou um mergulho e tento me encontrar", revelou Petrel. 

Para o agora Petrel, a pandemia foi um período de introspecção e estudo e até de lançamento de uma música chamada "Sobre mim H2O" no Clean Up Day em setembro de 2020, que é o dia mundial da limpeza de rios e praias. 

"Além de cantor, também sou ativista ambiental e fiz esta música para pôr em ênfase a minha ligação com o oceano e ao mesmo tempo conscientizar as pessoas do cuidado que devemos ter com as nossas águas", explicou Petrel. 

No segundo semestre de 2021, ele deu o start nesta nova fase que segue até hoje e que lhe rendeu o título de cantor revelação no Prêmio Olho Vivo. O cantor começou a se apresentar em locais selecionados da capital como a cafeteria Grão Reino Café e o restaurante Seu Sergipe, ambos na Atalaia, entre outros e em diversos eventos particulares. Também participou do Concurso AjuFestival sendo finalista com a música autoral "Nem Djavan, Nem Caetano", se apresentando no Teatro Atheneu. 

"Acredito que tudo é no seu devido tempo e esta fase de transição está sendo um aprendizado muito grande. O que me deixa extremamente empolgado é que a cada dia que passa novos caminhos se abrem e novas oportunidades de mostrar meu trabalho. Isso me deixa mais próximo do meu sonho que é ser reconhecido artisticamente e construir uma carreira sólida", destacou Petrel.