11/04/2022 as 16:07

CULTURA

Aracaju inicia maratona de exibições do projeto CinemAju

As sessões dos filmes da programação do “Abril no Cinema” serão abertas ao público geral e realizadas três vezes no dia

COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

A Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Cultural da Cidade de Aracaju (Funcaju), inaugura neste mês o CinemAju, projeto cultural que vai promover durante todo o ano a exibição de filmes produzidos por artistas locais, com o auxílio da Lei Aldir Blanc. Para iniciar a temporada, será realizado o “Abril no Cinema”, uma iniciativa que ofertará à população, de forma presencial, a possibilidade de ter acesso a sala de cinema e a curtas de qualidade.

O “Abril no Cinema” conta com a exibição do documentário “Janelas para as Artes: a Lei Aldir Blanc em Aracaju”, produzido pela Funcaju, e cinco produções audiovisuais sergipanas contempladas pela Lei, a partir dos editais executados pelo Município. O evento será realizado às quartas-feiras, nos dias 13, 20 e 27 de abril, na Sala Walmir Almeida, localizada no Centro Cultural de Aracaju, na praça General Valadão, no Centro.

As sessões dos filmes da programação do “Abril no Cinema” serão abertas ao público geral e realizadas três vezes no dia: 10h, 13h e 16h. Além do documentário, outros cinco curtas-metragens compõe o cartaz dessa maratona: "Talvez Eu Nunca Tenha Amado", de André Aragão/Gonara Filmes; "A Velha do Shopping", de Gabriela Caldas/Olhos Cozidos; "Fenemê Verde", de Josivaldo Oliveria/Bipolar Filmes; "Saravá o Tempo", de Dominique Mangueira; "Transfigura", de Raphael Borges/Uçá Produções.

O coordenador do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (Nuprod), Anderson Passos, explica que o CinemAju tem a proposta de impulsionar a retomada dos espaços e equipamentos culturais da Prefeitura no pós-pandemia.

“Na categoria audiovisual, no edital Janelas para as Artes, da Funcaju, investimos mais de meio milhão de reais no fomento a 83 novas produções aracajuanas. Temos obras que são dignas de ter uma plateia para assistir e como precisamos entregar esses produtos para a sociedade, reabrimos o cinema”, destaca o coordenador do Nuprod.

Confira as sinopses
Janelas para as Artes: a Lei Aldir Blanc em Aracaju (Funcaju - 15 minutos) – O documentário apresenta à população e aos órgãos públicos a dinâmica de produção e execução de projetos artísticos produzidos com o auxílio da lei federal de fomento à cultura - Lei Aldir Blanc, de 2020.

A velha do shopping? (Gabriela Caldas/Olhos Cozidos - 20 minutos) - Personagem da cultura urbana de Aracaju dos anos 90, a chamada “Véia do Shopping” atraiu a curiosidade dos aracajuanos. O filme busca fazer um retrato poético e amoroso para a trágica história de Maria José.

Fenemê verde (Josivaldo Oliveira Silva/Bipolar Filmes - 19 minutos) - Gravado no interior de Sergipe, o filme conta a história de Marcos, um sanfoneiro que, após desistir da carreira de músico, decide se tornar caminhoneiro, pegando fretes em um antigo caminhão Fenemê. Está sempre acompanhado de seu sobrinho de dez anos, um menino problemático, criado pela avó, mas que tem em Marcos a sua referência de vida.

Saravá o tempo (Dominique Mangueira - 11 minutos) – O curta é um convite à personagem Rosa a se ouvir, a acolher suas emoções, enxergar que o tempo age com ela e não contra ela, que o tempo é a vida. A intenção do filme não é abordar o tempo cronológico da vida, em que nascemos, nos tornamos crianças, adultos e idosos.

Talvez Eu Nunca Tenha Amado (André Aragão/Gonara Filmes - 28 minutos) - Anos após os efeitos de uma pandemia que destruiu a maior parte da vida na Terra, uma jovem sobrevivente retorna em busca de suas origens e fantasmas.

Transfigura (Raphael Borges/Uçá Produções - 21 minutos) – O documentário aborda o dia a dia dos artistas plásticos sergipanos Tintiliano, Gladston e Edidelson, protagonistas trovadores do seu tempo, em construção permanente de suas identidades artísticas ao fazer da vida, poesia, possibilitando da experiência artística vivida a projeção em obra de arte.

 

 

Fonte: PMA