09/10/2020 as 13:48

EM SETEMBRO

Custos na construção disparam em Sergipe

Alta registrada foi a maior do país

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O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), em Sergipe, apresentou uma variação de 2,91% no mês de setembro. Essa alta é a maior dentre todas as unidades da federação. Em agosto, o estado apresentou uma variação de 1,54%, que foi considerada a 2ª maior do país. Ou seja, desde agosto, os preços começaram a disparar. De janeiro a setembro , o índice acumula 6,51 % e nos últimos 12 meses a taxa soma 6,38%.

Em Sergipe, o custo nacional da construção, por metro quadrado, fechou em setembro com R$ 1052,28, apresentando um aumento em cerca de R$ 30, quando comparado com agosto. Deste custo, os gastos com mão de obra seguem estáveis em R$ 457,88. Essa estabilidade é percebida desde o mês de abril.

Porém, o custo médio (m²), em relação aos materiais aumentou de R$ 564,64 para R$ 594,40. Isso representa uma alta de 5,27% na parcela dos materiais, que afetou a variação no agregado das duas parcelas (custo e mão de obra).

Preço dos materiais sobe 2,55%

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em agosto fechou em R$ 1.191,84, passou em setembro para R$ 1.209,02, sendo R$ 645,56 relativos aos materiais e R$ 563,46 à mão de obra. A parcela dos materiais aumentou 2,55%, registrando o maior índice considerando a série com desoneração da folha de pagamentos iniciada em 2013. Os aumentos observados foram de 0,95 pontos percentuais acima do mês anterior (1,60%), e 2,28 pontos percentuais em relação a setembro de 2019 (0,27%).

Em âmbito regional, a Região Norte registrou a maior variação mensal, com alta significativa na parcela dos materiais em todos os estados (1,81%). As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 1,62% (Nordeste), 1,33% (Sudeste), 1,06% (Sul) e 1,52% (Centro-Oeste). Enquanto Sergipe teve a maior variação mensal entre os meses de agosto e setembro (2,91%), o Rio de Janeiro, com uma alta de 0,41%, apresentou uma desaceleração da taxa que em agosto havia sido 0,59%, que foi ocasionada por conta da queda na taxa do grupo de materiais.

Fonte: IBGE
Foto: Jadilson Simões