28/01/2019 as 15:27

PRIVACIDADE

Feriado em 49 países, 28 de janeiro é Dia Internacional da Proteção de Dados

Estados Unidos, Canadá, Israel e mais 47 países europeus comemoram o feriado em valor da ciberprivacidade

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Feriado em 49 países, 28 de janeiro é Dia Internacional da Proteção de DadosFoto: Divulgação

Um tema que tem sido cada vez mais dialogado em congressos, escolas e faculdades é a privacidade de dados. Nas quais estão cada vez mais sendo expostos por conta de atividades realizadas comercialmente ou de cunho social na internet. O Dia de Proteção dos Dados, que acontece hoje, 28 de janeiro, está se tornando cada vez mais importante como resultado de recentes ataques de hackers.

Neste mês, os dados privados de centenas de políticos e celebridades alemães foram publicados na Internet. Nos Estados Unidos, o ataque da cadeia de hotéis Starwood resultou na quebra de mais de 500 milhões de registros de clientes. Estes são apenas dois entre inúmeros exemplos de crime cibernético em andamento.

O Data Privacy Day foi criado pelo Conselho da Europa em 2006. Em 2008, a National Cyber Security Alliance – Ncsa, começou a liderar a iniciativa nos Estados Unidos e em toda a América do Norte. O objetivo do dia é aumentar a conscientização sobre proteção de dados em todo o mundo.

No Brasil, a data é meramente simbólica e muitos nem sabem que ela existe. Por outro lado, nos Estados Unidos, Canadá, Israel e mais 47 países europeus, hoje é feriado.

De acordo com uma pesquisa recente conduzida pelo OTRS Group entre diretores e executivos de TI, mais de um terço (34%) dos entrevistados nos Estados Unidos e Canadá estão muito preocupados com o cibercrime, com outros 29% se classificando como preocupados. Assustadoramente, apenas 34% dos líderes de TI declararam que estavam muito preparados para incidentes de segurança, mas outros 35% se classificaram como preparados.

“Infelizmente, não há como proteger 100% contra ataques cibernéticos, mas práticas de segurança multinível com processos claramente definidos, preparação técnica, treinamento e reação rápida reduzem o risco”, disse Jens Bothe, diretor de consultoria global do OTRS Group. “A luta contra o crime cibernético é sempre responsabilidade conjunta de empresas, governo e usuários digitais”. Comentou.