19/11/2018 as 17:36

EDUCAÇÃO

TCE media media reunião entre município de Pedrinhas e Sintese

Durante o encontro já ficou acertada outra reunião para o próximo dia 4.

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TCE media media reunião entre município de Pedrinhas e SinteseFoto: TCE/SE

O conselheiro Clóvis Barbosa, do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE), esteve reunido na manhã desta segunda-feira, 19, com representantes da Prefeitura Municipal de Pedrinhas e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese), em busca de uma solução para que o município regularize o pagamento dos professores, conforme prevê o piso nacional do magistério.

Em seu gabinete, Clóvis ouviu as argumentações das duas partes: o município alega não ter recursos suficientes, enquanto o Sindicato diz que é possível pagar o piso a partir de uma melhor organização financeira. “Essa discussão a respeito do piso dos professores, assim como o excesso nos gastos com pessoal nos municípios, é um problema muito sério; foi importante essa reunião hoje porque desde 2014 os professores de Pedrinhas não recebem o piso”, acrescentou Clóvis Barbosa, que é o atual relator das contas de Pedrinhas.

“Vamos realizar uma série de reuniões para tentar não somente diminuir os gastos de pessoal como criar condições para que o município pague o piso aos professores”, colocou o conselheiro, que pretende estender a ação para todos os municípios que integram a área de controle e inspeção sob sua responsabilidade.

Durante o encontro já ficou acertada outra reunião para o próximo dia 4. “É um passivo trabalhista imenso que a Prefeitura tem com os professores; teremos uma nova audiência com a participação da gestão, dos professores e de técnicos do TCE; até lá, vamos fazer estudos preliminares e o município também”, comentou o vice-presidente do Sintese, professor Roberto Silva dos Santos.

Entre os presentes na reunião estava a prefeita de Pedrinhas, Ocimara Araújo Trindade, conhecida como Mara da Farmácia. “Estamos trabalhando juntos para resolver a questão do piso, do reajuste que está defasado desde 2014, só que pela situação financeira do município a gente não tem conseguido pagar; então será feito esse estudo na folha do município para ver essa possibilidade”, comentou a gestora.

Fonte: TCE/SE