21/06/2024 as 09:42

INCENTIVO

Governo incentiva produção e comercialização de produtos juninos

Segundo o técnico agrícola da Coderse Simeão Santana, o incentivo também é em assessorar a produção, em função dos mercados.

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Governo incentiva produção e comercialização de produtos juninos

Foto: Ascom Coderse

No período junino, Sergipe é notadamente autossustentável na produção dos alimentos típicos das festas. Tem milho verde, macaxeira, amendoim, derivados da mandioca, coco, leite, laranja, tangerina e toda iguaria que esses itens podem ser transformados, a partir da criatividade da culinária nordestina. Ao administrar seis perímetros irrigados no interior do estado e a Central de Abastecimento de Sergipe (Ceasa) em Aracaju, o Governo do Estado facilita o consumo desses quitutes tradicionais, melhorando a oferta e os preços.

A Ceasa é o destino mais procurado por quem planta ou comercializa produtos da mesa da festa junina. Sua administradora desde o mês de maio, a Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) organizou uma Feira Junina para estreitar o contato entre o consumidor, produtores e fornecedores desses itens. A feira acompanha a programação da Central de Abastecimento até o dia 29 e sempre aos sábados leva, de 9h às 13h, a descontração de trios pé de serra e quadrilhas juninas, para incentivar ainda mais as vendas.

No campo, a Coderse fornece irrigação pública e assistência técnica agrícola para agricultores produzirem alimentos durante todo ano. Um deles é Wilson Cunha, irrigante no perímetro irrigado Jacarecica I, em Itabaiana, no agreste sergipano. Como na maioria das 1.826 unidades produtivas atendidas pela empresa - que é vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) -, o lote de Wilson reservou dois pedaços da área irrigada para o plantio do milho verde, para as festas de São João.

“A água da Coderse é boa, mas agora não estamos precisando, Deus mandou a chuva e vamos tirar sem molhar mais. A chuva de Deus é outra coisa para o milho, que fica melhor”, agradeceu Wilson Cunha. Ele inicia as lavouras usando a irrigação do Jacarecica I e termina com a água da chuva. Depois de São João e do período chuvoso, ele continua a plantar batata-doce, quiabo ou amendoim.

Segundo o técnico agrícola da Coderse Simeão Santana, o incentivo também é em assessorar a produção, em função dos mercados. “Perto da época junina a gente orienta o produtor a plantar amendoim e milho, que são produtos tradicionais da culinária e consumidos por todos os nordestinos. Desde o preparo do solo, orientamos que o produtor busque a melhor forma de trabalho, bem como o uso racional da água, pensando no bem comum de todos”, pontuou.