Estado do Ceará sofre onda de violência

Nesta quinta-feira, 26, completa o 7º dia em que o Estado do Ceará sofre por uma onda de violência. Em Fortaleza, na região metropolitana e no interior, já são contabilizados, ao todo, 68 ataques. O Estado suspeita que as ações são motivadas como uma reação de detentos que desejam a volta de 'regalias' nos presídios estaduais. A polícia já conseguiu capturar, até o momento, 63 pessoas acusadas de estarem envolvidas nas ações. 

Na última sexta-feira, 20, tiveram início as ações. De acordo com o Governo do Estado, dez chefes de uma facção criminosa, que é suspeita de comandar os ataques, devem ser tranferidos, nos próximos dias, do Ceará para unidades penitenciárias federais distribuídas pelo país. 

De acordo com a Secretaria da Administração Penintenciária do Ceará (SAP), 257 presos já foram transferidos do Estado para o Sistema Penintenciário Federal como "forma preventiva e tática".

Conforme pronunciamente do governador Camilo Santana (PT), já houve uma conversa com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, com o intuito de avaliar a possibilidade de reforço das tropas federais no Estado. 

O Estado suspeita que os ataques são motivadas por criminosos que desejam a volta de 'regalias' como o retorno da visita íntima e a disposição de tomada nas celas. Como reação, pessoas ligadas a eles estão efetuando as ações criminosas nas ruas.

Na quarta-feira, 25, foram contabilizadas, pelo menos, doze ações criminosas. Os alvos foram ônibus e caminhões. Foram registrados, ao todo, ataques em Fortaleza, Quixadá, Quixeramobim, Maracanaú, Paracuru, Caucaia, Ibaretama, Pacatuba, Canindé, Jucás, Várzea Alegre, Juazeiro do Norte, Maranguape, Eusébio, Tauá e Choró.

| Foto: Reprodução/TV Verdes Mares