03/09/2021 as 08:25

NACIONAL

Bolsonaro quer acabar com reajuste do ICMS

Litro da gasolina ficou 27% mais caro entre janeiro e agosto

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BRASÍLIA– O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que apresentará uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o ICMS dos combustíveis, afirmando que governadores estão descumprindo uma emenda constitucional na cobrança do tributo estadual. Segundo o presidente, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) tem a intenção de acabar com o aumento do ICMS acompanhando as elevações no preço dos combustíveis, e toma como base a Emenda Constitucional 33, de 2021.

Bolsonaro afirmou, na tradicional transmissão ao vivo Biocombustíveis (ANP), mostra que a gasolina chegou a ser vendida a R$ 7,219 na semana de 22 a 28 de agosto, último período em que foi divulgada. Os dois postos que comercializam o combustível mais caro do País estão localizados no município de Bagé, no Rio Grande do Sul, e são de bandeira Ipiranga. O segundo, na mesma cidade, é da Petrobras Distribuidora. Nele, o litro da gasolina custa R$ 7,185.

De acordo com o IPTL, o preço da gasolina subiu em todo País. A alta mais expressiva, na média do mês, de 3,09%, foi registrada na região Centro-Oeste, que tambémpelas redes sociais às quintas- -feiras, que os governadores deveriam seguir o que determina a Emenda Constitucional. Gasolina subiu 27% O litro da gasolina ficou 27% mais caro, de janeiro a agosto, segundo o Índice de Preços Ticket Log (IPTL). No mês passado, o combustível foi vendido, em média, a R$ 6,119. Comparado a julho, a alta foi de 1,88%.

A pesquisa foi realizada em 21 mil postos varejistas credenciados da Ticket Log, empresa gestora de frotas e de soluções de mobilidade. Pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e apresentou o maior valor, em agosto, de R$ 6,268. A menor alta foi registrada no Nordeste, de 1,39%, enquanto, no Sul, onde é vendida a gasolina mais cara do País, foi encontrado o menor valor por litro, de R$ 5,912. No recorte por Estados, o Rio de Janeiro liderou o ranking dos que cobram o maior preço por litro, R$ 6,524, alta de 2,19% em comparação a julho. Já o Amapá teve a menor variação, de 0,42%, com o combustível sendo comercializado a R$ 5,511. No Distrito Federal, foi registrada a maior, de 6,04%, com o litro custando, em média, R$ 6,409.