02/08/2019 as 09:54

Cidadão Aracajuano

Câmara de Aracaju mantém título de Haddad

Os parlamentares analisaram o requerimento de urgência nº 207/2019, de autoria de Fábio Meireles (Cidadania), que visava revogar a entrega do título, que havia sido aprovado pela Câmara antes do recesso parlamentar.

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Com Edvaldo
O prefeito Edvaldo Nogueira participou ontem do Encontro Estadual do Partido Progressistas (PP), sigla liderada no Estado pelo deputado federal Laércio Oliveira. No evento, onde oito prefeitos do interior se filiaram à agremiação, Laércio reiterou seu apoio a Edvaldo e à provável candidatura dele à reeleição na capital. “Estaremos com Edvaldo na trincheira, estaremos ao seu lado, pois ele tem feito um grande trabalho em Aracaju”, disse. O deputado ainda convidou Edvaldo a se filiar ao PP.

No PP
Durante o evento foram anunciados os nomes dos oito prefeitos que filiaram-se ao PP: Sílvio Cardoso, de Divina Pastora; Marcel Souza, de Campo do Brito; Eraldo Andrade, de Boquim; Danilo Alves Carvalho, de Itabaianinha; Fernando Franco, de Muribeca; Iokanan Santana, de Propriá; Gilson Barroso, de Santana de São Francisco; e Pedro de Balbino, de Tomar do Geru.


Menos seca 1
Sergipe é o Estado do Nordeste que menos sofre com efeitos da seca ou estiagem. Oito prefeituras decretaram estado de emergência: cinco sofrem com a seca e três com a estiagem. Isso representa pouco menos de 10% dos municípios. De acordo com imagens de satélite da cobertura vegetal desta semana, Sergipe é o único Estado do semiárido onde praticamente não foi identificada vegetação seca. O levantamento é do Letras Ambientais.


Menos seca 2
O mapa da umidade dos solos também mostra que o Semiárido sergipano está com o maior percentual de umidade dos solos em toda a região: em torno de 30%. Isso é uma excelente notícia para os agricultores. Já em relação aos demais estados da região Nordeste, as notícias não são muito boas. Um total de 844 municípios do Semiárido brasileiro encontra-se em situação de emergência, em função da ocorrência de seca e estiagem. O número corresponde a 67% dos municípios da região.

Haddad cidadão 1
Os vereadores de Aracaju mantiveram ontem o título de Cidadão Aracajuano que havia sido concedido ao ex-ministro da Educação, Fernando Haddad (PT). Os parlamentares analisaram o requerimento de urgência nº 207/2019, de autoria de Fábio Meireles (Cidadania), que visava revogar a entrega do título, que havia sido aprovado pela Câmara antes do recesso parlamentar. O requerimento foi rejeitado pelo placar de oito a três. 

Haddad cidadão 2
O vereador Camilo Lula (PT), autor do requerimento que concedeu o título a Haddad, explicou seu voto: “Nós discutimos e aprovamos na Câmara esse título durante o último semestre. Seria um grande ato de deselegância revogá-lo. O título de cidadania a Fernando Haddad é pelos feitos realizados como ministro da Educação. Foram milhares de bolsas do ProUni só em Aracaju, enquanto Haddad era ministro da Educação. As histórias da UFS e do IFS foram outras com ele”. 


Haddad Cidadão 3
Os vereadores Américo de Deus (Rede) e Zezinho do Bugio (PTB) também foram contra o requerimento de urgência. “Independentemente de questão política, temos que entender. Seria muito deselegante revogar este título. Precisamos ter um cuidado com essa questão”, disse Américo. Já Zezinho do Bugio afirmou: “Deveríamos ter nos pronunciado no dia do título. Isso foi aprovado por nós mesmos. É uma falta de cavalheirismo de todos os vereadores revogar o título”.

Fechamento do zoo 1

A deputada estadual Kitty Lima (Cidadania) insistiu ontem na importância de fechar o zoológico de Aracaju. “Eu não vou parar de lutar para isso e a felicidade que eu tenho é que todos os órgãos com quem a gente está entrando em contato querem o fim do zoológico, pois não têm verbas para sustentar, sem contar com o problema das jaulas pequenas e enferrujadas. Um crime com os animais”, lamenta.

Fechamento do zoo 2
A deputada acrescentou que recentemente protocolou um pedido para que o veterinário do zoológico passe a quantidade de animais que podem ser readaptados e os que devem ser transferidos. “Nós vamos cuidar de tudo e não vamos perder a hora. E é preciso que o governador entenda que o fim do zoológico deve ser imediato”, enfatiza.

Porto 1

O presidente da Fecomércio, o deputado federal Laércio Oliveira (PP), mostra-se preocupado com a situação do porto de Sergipe – que não consegue escoar a produção do Estado. “As empresas querem exportar e importar, entretanto não têm perspectivas de atendimento pelo nosso porto”, explica Laércio. Hoje muitos empresários recorrem aos terminais de Maceió ou Salvador.

Porto 2
Em reunião com empresários, atendendo a convite de Laércio, o gerente comercial da empresa que gerencia o porto, Fernando Morcelli, avisou que a empresa tem interesse de ampliar suas operações no Estado. “Temos capacidade de armazenamento de 300 mil toneladas entre área aberta e fechada, com uma área muito grande de retroporto, além do nosso raio de alcance contemplar todo o Nordeste. Estamos trabalhando para ampliar o calado do porto para 12 metros e isso será para atender as demandas do mercado”, afirmou.

Bloqueio 1
O deputado estadual Iran Barbosa, do PT, em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa, criticou ontem duramente mais uma onda de cortes no Orçamento Geral da União, que atinge diretamente setores importantes e já bastante afetados por outros bloqueios orçamentários decretados pelo governo de Jair Bolsonaro. Em um novo decreto, assinado no último dia 30/7, foram bloqueados mais R$ 1,4 bilhão de pastas como a Cidadania e Educação.


Bloqueio 2
O parlamentar lembrou que, com este novo contingenciamento, a Educação já perdeu 25% dos recursos previstos para este ano. No primeiro semestre, o Governo Federal já contingenciou um volume de recursos do Ministério da Educação (MEC) que chega a R$ 6,2 bilhões no total. “Esses cortes são muito graves e impactam diretamente nas políticas públicas do nosso Estado e também nos nossos municípios”, falou Iran.

Corrigindo
Completou ontem um ano que o Tribunal de Justiça de Sergipe passou para a SMTT de Aracaju as atividades que eram exercidas pela chamada Justiça Volante.