14/09/2018 as 08:02

Eleições 2018

Governo: candidatos já gastaram R$ 3,6 mi

Eduardo contratou despesas, mas ainda não possui grana para cobrir tudo.

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Governo: candidatos já gastaram R$ 3,6 miFoto: Divulgação

Até o fechamento desta matéria, conforme declaração feita para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), os nove candidatos ao Governo de Sergipe já gastaram R$ 3.644.432,12 para execução da campanha eleitoral deste ano. O demonstrativo aponta, inclusive, as despesas que cada um fez e revela que já existe conta que está com saldo negativo, como é o caso de Eduardo Amorim (PSDB).


Na edição de ontem, o JORNAL DA CIDADE trouxe o detalhamento das arrecadações feitas pelos candidatos que atingem mais de R$ 5 milhões para a realização de plano de campanha para este ano. Belivaldo Chagas (PSD), que possui a maior receita, no total de R$ 2,2 milhões, está com uma despesa de R$ 186 mil. Segundo o conteúdo no sistema de divulgação de registro de candidatura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a quantia foi voltada para publicidade por materiais impressos e aluguel de imóvel.


Dr. Emerson (Rede), com uma receita de R$ 36,832 mil, gastou uma parte do valor recebido por doações de pessoas físicas com publicidade por materiais impressos, combustíveis, produção de jingles, vinhetas e slogans, despesas com impulsionamento de conteúdos e taxa de administração de financiamento coletivo. Além disso, também destinou quantia para o próprio diretório estadual (R$ 630) e até para outros candidatos da mesma sigla que vão disputar o pleito este ano – como, por exemplo, para Georgeo Passos: R$ 2,75 mil.


A candidata Gilvani Santos (PSTU) declarou receita de R$ 27 mil e até o momento registrou no TRE uma despesa de R$ 3.913,20, sendo para publicidade por materiais impressos, encargos financeiros, taxas bancárias e/ou operação de crédito.


João Tarantella (PSL), que teve registro indeferido em razão de ausência de requisito de registro pela cota feminina, apresentou receita de R$ 6,15 mil e gastou R$ 5,321 mil com serviço de publicidade por adesivos. Vale lembrar que a situação do candidato ainda cabe recurso.


Por sua vez, Mendonça Prado (DEM), que afirmou ter arrecadado R$ 147 mil, está com uma despesa de R$ 56.142,87 que utilizou para produção de jingles, vinhetas e slogans, publicidade por materiais impressos e comícios.

Sem despesa
Márcio Souza (Psol) declarou possuir uma receita de R$ 14.619,22. Até o momento o candidato não registrou no TRE ter despesa alguma para a campanha. Além de Márcio, o candidato Milton Andrade (PMN) também não apresentou ter despesa. A receita declarada, até o momento, foi de R$ 50 mil – de doação pessoal.


De acordo com as informações do portal do TSE, Valadares Filho (PSB) também ainda não possui despesa para execução da campanha. A sua receita declarada, porém, está no valor do R$ 1,15 milhão, vindo toda do FEFC.

Conta “no vermelho”
Enquanto isso, Eduardo Amorim (PSD), que arrecadou a quantia de R$ 1,5 milhão, já está com um saldo “no vermelho”, pois o candidato informou que a despesa está no patamar dos R$ 3,3.

Mayusane Matsunae/Equipe JC