André Moura pede atenção com verbas para Sergipe

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O deputado federal André Moura (PSC), líder do Governo Federal, em Brasília, vê com preocupação os recursos previstos para Sergipe, em torno de R$ 300 milhões viabilizados por ele não terem o seu curso natural na próxima gestão. O parlamentar espera que a “bancada federal tenha força política necessária” para manter a previsão para o Estado.

Durante a coletiva de imprensa com o ministro dos Transportes, Valter Casimiro, na última sexta-feira, dia 23, no Radisson Hotel Aracaju, onde inaugurou trechos da BR-101, André Moura comentou que espera que os oito deputados federais e três senadores possam conduzir o processo iniciado por ele de encaminhar recursos para o Estado. “Importante é que nós estamos deixando para Sergipe R$ 182 milhões nessa parte das rodovias e o restante para conclusão”, reforçou.

De acordo com o deputado federal, há recursos previstos para a próxima gestão. “Espero que a bancada federal tenha força política necessária que não deixe esses recursos serem retirados de Sergipe. A gente sabe que isso pode ocorrer, pois já vimos isso em outras situações. São mais de R$ 300 milhões que estamos investindo”, alertou.

Diretório PSC
Ainda na coletiva de imprensa, o deputado André Moura comentou sobre a informação que ronda no mundo político de que Valdevan Noventa, eleito neste pleito para ocupar vaga na Câmara de Deputados, pode assumir o comando do diretório estadual do PSC. “Estive com ele essa semana em Brasília e, em nenhum momento, não conversou comigo sobre isso. Nem a executiva nacional, juntamente com o Pastor Everaldo [presidente da sigla], da qual eu sou responsável por essa decisão, está sabendo”, comentou.

Segundo André Moura, caso exista a possibilidade de transferir o comando do partido para Valdevan, será preciso um diálogo com todos para autorizar isso. “Esse é um processo que pode existir, como foi de Eduardo Amorim para mim. Se eu estiver convencido disso, juntamente com o Pastor Everaldo, não há problema nenhum. Não vejo impedimento”, acrescentou.

André também afirmou que viu “como surpresa” os comentários dessa mudança. “Porque ele não tratou o assunto comigo, mas como estou dizendo acho que o pleito dele é merecedor de discussão interna e da minha análise. Não houve mal-estar, haveria se fosse de cima para baixo. Como de cima para baixo sou eu com o Pastor Everaldo, que resolvemos essa questão em todo país, não houve”, concluiu.

Mayusane Matsunae/Equipe JC