Camilo Feitosa assume vaga na CMA

Foto: César de Oliveira

Com a saída do Professor Bittencourt (PCdoB) para assumir a Secretaria Municipal de Assistência Social, o suplente do vereador Camilo Feitosa (PT) tomou posse ontem após uma sessão solene na Câmara de Aracaju.

Na oportunidade, além dos vereadores, estavam presentes representantes de movimentos sociais, sindicais, assim como o presidente do diretório estadual do PT, deputado federal João Daniel – o pai de Camilo Feitosa. Sobre a posse, o dirigente destacou a oportunidade de mostrar o trabalho.

“É um jovem que pode mostrar seu compromisso, sua história. É o que nós esperamos e temos certeza que fará, para responder àquilo que foi a sua candidatura de vereador em Aracaju. Compromisso com a população trabalhadora, mais pobre, movimento social, popular e sindical. Esse é o trabalho que ele deve fazer na Câmara durante o período que vai ficar”, disse João Daniel.

De acordo com o vereador Camilo Feitosa, o mandato será uma voz em defesa da democracia brasileira, dos direitos e das conquistas do povo. “Aqui está entrando um jovem com muita disposição, coragem de trabalhar duro para honrar cada voto recebido em 2016”, disse.

Sobre a vaga na Câmara, inclusive, Camilo Feitosa reforçou ser muito importante, principalmente para o PT. “Desde Abraão Chrispim tem vereador aqui. O PT, pela primeira vez, estaria de fora com a saída de Iran Barbosa [está como deputado estadual]. Mas, agora, com esse novo gesto do prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) volta a ter mandato na Câmara nesse momento histórico que o Brasil está passando”, salientou.

Inclusive, em relação ao gesto do PCdoB, Feitosa deu por fim o boato de “relação desgastada” com o PT. “Eu não acho que tinha relação ruim. Acho que na política a gente tem que se acostumar com a crítica e com debate. E é dessa forma que a gente a constrói. O PT faz parte desse bloco, aliás tem uma aliança histórica, desde a década de 80 faz parte desse bloco”, concluiu.

Mandato
Segundo o vereador Camilo Feitosa, o mandato será uma oportunidade para dar voz às demandas históricas. “A gente tinha no movimento estudantil e popular; agora, a gente na Câmara vai poder instrumentalizar de outra forma”, afirmou.

Por Mayusane Matsunae/Equipe JC