21/03/2019 as 08:17

Política

Belivaldo expõe situação financeira na Assembleia

Governador mostrou que a crise financeira afetou as receitas do estado

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Belivaldo expõe situação financeira na AssembleiaFoto: Marco Vieira/ASN

Ontem, o governador Belivaldo Chagas (PSD) explanou a situação fiscal e o cenário completo do Estado para deputados e sociedade civil na Assembleia Legislativa de Sergipe. Na oportunidade, o gestor ressaltou que a crise econômica afetou diretamente a receita e a despesa que está “no limite do estouro” imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).


Para fazer uma melhor ilustração das contas, Belivaldo Chagas realizou toda a apresentação por meio de slides, que foram expostos na tela principal da Casa Legislativa, onde todos puderam acompanhar o conteúdo – como planilhas e gráficos com os respectivos valores.


Incialmente, o governador preferiu ilustrar a origem da crise que desencadeou até os dias de hoje, incluindo a arrecadação. De acordo com Belivaldo Chagas, o Estado de Sergipe teve o maior período em 2014. “Nós chegamos a aproximadamente R$ 7 bilhões. Em 2015, teve a queda e a situação se agrava até 2017. Em 2016, inclui aí os recursos da repatriação, teve R$ 330 milhões aproximadamente. Em 2018, tivemos uma arrecadação melhor, fruto do Refis que fizemos”, destacou.

Despesa com pessoal
Além do cenário da arrecadação e tantos outros apontados com relação à receita, Belivaldo também informou como está o cenário da despesa e salientou a com pessoal. “Está próximo ao limite que é imposto pela LRF, que é da ordem de 60%. Nós nos encontramos em 58,42%. Aí é o limite do estouro!”, frisou o governador, detalhando a gradação desse índice, de 2014 a 2018.


“Quem está nesse limite não pode se dar ao luxo de sair contratando sem que se faça as devidas contas. O quadro é grave, preocupante, a gente precisa encontrar a fórmula para diminuir isso”, pontuou Belivaldo.


Por falar na despesa, mais uma vez, salientou que a da Previdência é a maior. “A Previdência consome, portanto, mais recursos do que a Saúde sozinha, Educação sozinha e a Segurança sozinha. Isso faz com que a gente não tenha recursos para investimento nas mais diversas áreas. Cada vez mais aumentando e reduzindo a nossa capacidade de investimento”, concluiu.

Por Mayusane Matsunae/Equipe JC