Partido de Bolsonaro ainda não tem assinaturas em SE

Em Sergipe ainda não foi iniciado o processo de coleta de assinaturas para apoiar a criação do novo partido anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro, o “Aliança pelo Brasil”. Na semana passada, a legenda divulgou em suas redes sociais que já conseguiu 100 mil assinaturas apoiando a sua formalização – mas para criar uma sigla são necessárias hoje 500 mil eleitores subscrevendo a proposta. Por todo o Brasil, simpatizantes e aliados começaram a se movimentar o último dia 20 de dezembro. Mas este processo ainda não foi iniciado em Sergipe.

Um dos responsáveis por buscar simpatizantes e assinaturas em Sergipe será o empresário João Tarantella, que vem mantendo contatos com a direção nacional do Aliança. Ele diz que o grupo em Sergipe aguarda um documento oficial da nacional, que nomeará uma coordenadora do processo no Estado.

“Assim que isso for formalizado, iniciamos os trabalhos para coleta de assinaturas. Na próxima semana já iremos montar uma base, um ponto de apoio, para receber pessoas que queiram tirar dúvidas ou buscar mais informações”, falou Tarantela ao JORNAL DA CIDADE.

Ele também disse que vem mantendo contaAtos nos municípios e avaliou que não deverá encontrar dificuldades para conseguir um bom número de assinaturas para a criação dos diretórios municipais do Aliança, pois já há bases no interior do Estado. “Ainda esta semana estaremos iniciando o processo”, avisou.

Candidaturas
Tarantela garantiu que um núcleo do que será o novo partido já discute uma candidatura à Prefeitura de Aracaju e em várias cidades do interior. “Sou pré-candidato a prefeito e já estamos discutindo esse assunto. Temos um grupo grande de pré-candidatos em Aracaju, Socorro, Barra e outras cidades. O pessoal que estava no PSL, no grupo de Bolsonaro, vem todo. Não vamos ter dificuldades, porque essas pessoas já vêm naturalmente. Na verdade, o Aliança é um projeto de Bolsonaro, e quem é do time dele vai acompanhar”, avaliou o empresário.

PSL
Tarantela ainda garantiu que as discussões com o PSL ficaram para trás. “A questão do PSL para gente é passado, fazemos parte de um novo projeto, o aliança... Acho que 90% das pessoas que fazem parte do projeto de Bolsonaro, essa pessoas naturalmente não vão acompanhar o Rodrigo Valadares, que na eleição passada defendeu o projeto do PT. Então, não bate”, concluiu.