21/01/2020 as 09:03

Partido

Gualberto defende aliança com Edvaldo em Aracaju

“Continuo achando um equívoco”, disse o deputado, sobre o rompimento

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O deputado estadual Francisco Gualberto, dirigente do PT, vem afirmando que não concorda com o rompimento do partido com o bloco que está encabeçado o prefeito Edvaldo Nogueira (sem partido), que estará filiado ao PDT na eleição deste ano. “Continuo achando um equívoco”, contou.

De acordo com Gualberto, a opinião de ser contrário à saída do PT da atual gestão municipal, na verdade, é uma tese sobre o cenário político. “Eu tenho dito que não concordo e não concordava com o rompimento com bloco em função de corrermos o risco de abrir espaço para a extrema direita. Eu manifestei essa posição, ela é justa. Essa é a tese”, expôs.

Inclusive, sobre a medida do PT em romper com Edvaldo, Gualberto acrescentou que não estava ciente do que iria acontecer. “Eu não participei da discussão que culminou nessa decisão”, disse, sem querer tecer mais comentários.

Francisco Gualberto também preferiu não sinalizar se, por ser contrário ao rompimento do PT com o bloco, vai apoiar Edvaldo Nogueira no pleito deste ano. “Eu não vou tratar desse assunto. Eu não sou candidato. Não tem porque eu tratar desse assunto, já expressei minha opinião contra o rompimento”, acrescentou para o JORNAL DA CIDADE.

Manutenção
Segundo Francisco Gualberto, o momento deveria de se manter todos juntos. “Continuo achando um equívoco o rompimento com o bloco. Acredito que para 2022 era muito melhor que o bloco se mantivesse para a gente fortalecer e chegar lá, em condição de até voltar ao Governo do Estado”, registrou.


Gualberto afirmou que mostrou na tese o risco que esse rompimento pode provocar. “Pode trazer o risco da extrema direita, da falácia, da lorota para governar a capital sem nenhum projeto administrativo”, pontuou.

Pré-candidato
O deputado Gualberto reforçou que, apesar de não ter participado da decisão do rompimento do PT com Edvaldo, não está discutindo o nome de Márcio Macedo como pré-candidato para a Prefeitura de Aracaju. “Estou só defendendo uma tese. Não vou particularizar o nome de ninguém. Estou só dizendo que defendendo uma tese. Não vou particularizar nome ninguém. Sou contra o rompimento e pronto”, frisou.

E Gualberto continuou: “Não é porque era Márcio, era João ou Pedro. É uma tese com o rompimento. Eu defendo a manutenção do bloco que vem sendo construído por Marcelo Déda desde no ano de 2000 que levou o PT ao Governo do Estado”.