28/03/2023 as 08:48

SENADO

Rogério Carvalho sai em defesa de Rodrigo Pacheco

No entendimento do 1º secretário do Senado, é preciso consciência sobre o importante trabalho desempenhado por Pacheco à frente da Mesa Diretora, sobretudo no andamento de matéria de extrema urgência.

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Rogério Carvalho sai em defesa de Rodrigo Pacheco

O senador Rogério Carvalho (PT/SE) declarou, neste domingo, 26, total apoio ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), no embate com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/ AL). Ambos se envolveram numa troca de farpas a respeito do rito de tramitação das medidas provisórias no Congresso Nacional. No entendimento do 1º secretário do Senado, é preciso consciência sobre o importante trabalho desempenhado por Pacheco à frente da Mesa Diretora, sobretudo no andamento de matéria de extrema urgência.

E, por isso, ele reforçou que esse embate promovido por Lira pode vir a gerar atrasos no fluxo de pautas no Congresso Nacional, podendo prejudicar o andamento de projetos urgentes que beneficiam o povo brasileiro. “Pacheco busca preservar nossa união federativa, pois nosso Congresso bicameral com atribuições definidas na Constituição serve para garantir que interesses menores, momentâneos, não comprometam a engrenagem que separa Governo de Estado, vontade popular e Unidade Federativa”, destacou Rogério Carvalho. “O sistema de governo não é para atender a interesses conjunturais de quaisquer natureza”, acrescentou, ressaltando que existem outras “questões mais urgentes e primordiais para serem resolvidas no momento”. “Nosso povo sofreu uma série de negligências nos últimos anos e isso contribuiu, diretamente, com o aumento do desemprego, da fome e da desassistência na saúde.

Então, o momento atual requer outros interesses. O momento exige trabalho pelo povo, pois precisamos garantir direitos à população”, disse. Por essa razão, ainda de acordo com Carvalho, é de extrema necessidade que a “honestidade intelectual” seja mantida para que “seja deixado de lado interesses individuais” que, no momento, tendem a frear o avanço do desenvolvimento que o país necessita. “Espero que prevaleça a honestidade intelectual com a República, que fora construída na Constituição de 1988”, concluiu.

Entenda o caso
O impasse começou por conta da retomada do rito de tramitação das medidas provisórias (MPs) do Executivo. Essas medidas têm validade máxima de 120 dias e devem ser aprovadas pelo Congresso nesse prazo. Antes, as MPs eram analisadas por uma comissão mista de senadores e deputados, mas, durante a pandemia de Covid-19, passaram a ser analisadas apenas pela Câmara. Agora, o Congresso voltou a funcionar como antes, porém Lira se recusa a retomar o rito anterior. Enquanto isso, Pacheco, por entender a importância da celeridade de alguns temas, retomou as comissões mistas para as MPs do governo Lula – fato que tem gerado insatisfação à Lira que tem notado sua perda de poder e influência.