06/07/2018 as 10:59

Saúde

Vacinação é única maneira de prevenir a paralisia infantil

O Brasil não tem casos de poliomielite desde 1990.

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Vacinação é única maneira de prevenir a paralisia infantilFoto: Divulgação

O Brasil percorreu um longo caminho entre a primeira vacina de poliomielite oferecida ao público, nos anos 1950, até a erradicação completa da doença, quatro décadas depois. A doença, que antes fazia milhares de vítimas a cada ano, hoje é considerada rara.

 

A única maneira de prevenir a doença é com a vacinação. Caso contrário, poliomielite, sarampo e outras infecções podem voltar a ser um problema.

 

A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, ou seja, é causada por um vírus, chamado de poliovírus selvagem. A criança com poliomielite sofre com um quadro de paralisia flácida, de início repentino.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, a paralisia ocorre de forma súbita e evolui em, no máximo, três dias. “Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principal característica a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido”, esclarece o ministério. A transmissão do vírus pode ocorrer:

 

Por contato direto pessoa a pessoa


Pela via fecal-oral (contato com objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores do vírus)


Pela via oral-oral, por meio de gotículas de secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar)


Por contatos provocados pela falta de saneamento, más condições habitacionais e de higiene pessoal

 

Tratamento de suporte


Não existe tratamento específico para poliomielite, apenas um tratamento de suporte. Medidas terapêuticas e cuidados gerais, como repouso rigoroso nos primeiros dias, são importantes para reduzir complicações, taxa de paralisias e mortalidade.

 

Segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, outras medidas para reduzir sequelas e complicações são: tratamento sintomático da dor, da febre, da hipertensão arterial e de retenção urinária; uso de laxantes suaves e cuidados respiratórios; cuidados ortopédicos e fisioterápicos, para evitar deformidades; e fisioterapia, quando não houver mais dor.

 

Com informações do Governo do Brasil