10/09/2018 as 17:26

Saúde

SMS vai recorrer da decisão da Justiça sobre a greve dos médicos

Desembargador não decretou a ilegalidade da greve da categoria.

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SMS vai recorrer da decisão da Justiça sobre a greve dos médicosFoto: Ascom/SMS

A secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza, informa que a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), assim que for notificada oficialmente sobre a decisão do desembargador Diógenes Barreto a respeito da greve do médicos, tomará as providências legais necessárias.

A decisão judicial do desembargador relator, de não decretar a ilegalidade da greve, foi tomada com base na baixa adesão dos profissionais, uma vez que, de acordo com o que foi evidenciado na decisão, somente 28% dos médicos da Rede de Atenção Primária e 39% da Rede de Atenção Especializada aderiram ao movimento. Já na Rede de Urgência e Emergência, 100% dos profissionais estão trabalhando normalmente.

“Porém, entendemos que essa é uma atitude dos profissionais que não deveria estar sendo levada tanto tempo à frente, em virtude de que a Prefeitura já demonstrou de todas as formas de que não há condição financeira de dar reajustes à nenhuma categoria. Tudo que é possível está sendo feito, do ponto de vista da Prefeitura, para que possamos dar uma condição de saúde melhor para a população. Além disso, se concedêssemos o reajuste apenas aos médicos, iríamos de encontro à isonomia, o que não seria justo com as demais categorias”, esclareceu a secretária.

Melhorias

Waneska reforça as diversas melhorias que a SMS têm realizado em busca de uma maior qualidade no trabalho e no atendimento, a exemplo das reformas e revitalizações das unidades, a implantação do prontuário eletrônico e a chegada de novos equipamentos nos estabelecimentos de saúde do município.

“Então, tudo que é possível está sendo feito para oferecer uma melhor condição de trabalho aos profissionais e para melhorar a saúde dos aracajuanos. E apenas pelo fato de não termos reajuste, alguns médicos insistem pela manutenção da greve. Nós não somos irresponsáveis de prometermos um reajuste que não podemos cumprir. Se fizéssemos isso, seríamos cobrados não só pelos médicos, mas pela própria população no futuro. Esperamos que haja, realmente, uma sensibilização da categoria para retornar ao trabalho para que a população continue sendo atendida sem prejuízos”, concluiu a secretária de Saúde.

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