31/07/2019 as 09:12

Maternidade

Mais de 8.500 partos foram realizados em SE este ano

Desse total, cerca de 2.500 procedimentos foram de alto risco.

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Entre janeiro e junho desse ano, 8.802 partos foram realizados nas maternidades Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) e Santa Isabel, em Sergipe. Do número total, 2.748 foram bebês nascidos de partos considerados de alto risco, sendo que os procedimentos foram realizados na MNSL, onde 1.349 foram partos normais, enquanto outros 1.349 foram cesárias.


A MNSL é referência no Estado no atendimento à casos de alta complexidade e risco. A média de partos realizados nesta unidade é de 224 por mês de parto normal, e 233 cesárias. Já no Hospital e Maternidade Santa Isabel, instituição filantrópica localizada na zona norte de Aracaju, com atendimento para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) de Sergipe, 6.785 mães foram internadas entre janeiro e junho desse ano, sendo 4.319 para partos normais, 1.735 cesarianas e ainda 741 para procedimentos de curetagem.

Entre as características que levam à situação de alto risco estão mulheres com diabete gestacional, hipertensão, aquelas que possuem algum tipo de patologia ou que são adolescentes entre 10 e 18 anos de idade. De acordo com informações da MNSL, em 2018 foram realizados 1.003 partos de adolescentes. E já no primeiro semestre desse ano (janeiro-junho), foram realizados 415 procedimentos de parto em mães adolescentes, com uma média de 69 por mês.

As psicólogas da unidade, Andreza Azevedo, responsável pelas pacientes da ala rosa da maternidade, e Ivanesk Andrade, atuante na UTIN, observam que a maioria das adolescentes são acompanhadas dos pais da criança durante o processo. “Por se tratar de um momento delicado, os pais sempre estão presentes pelo que observamos, independentemente de serem o parceiro atual ou não da mãe”, dizem as psicólogas.


Além disso, elas normalmente também estão acompanhadas de outros familiares, segundo informam as profissionais que acompanham os casos. O atendimento psicológico das pacientes faz parte do acompanhamento realizado por toda uma equipe multidisciplinar da unidade, prestada desde a admissão até a alta hospitalar.

“Aqui temos toda a assistência durante o processo de hospitalização da mãe, que é puérpera, e do recém-nascido também”, acrescenta a psicóloga Andreza.

Segundo ela, independentemente da idade da paciente, mesmo as mais jovens, desenvolve afeto pelo bebê. “O que se percebe é o contexto no qual a situação esteja inserida. De que forma ela aceitou e compreendeu esse momento atual, de ser mãe. O afeto é desenvolvido independentemente da idade. Tudo depende do contexto emocional e social que a adolescente está passando no momento”, disse.

Além disso, é na maternidade também onde ela aprende sobre os primeiros cuidados com o bebê, desde o primeiro banho, amamentação, entre outros.