08/01/2020 as 09:05

Cuidados

Infarto: saiba como evitar o problema

Tavares explica que para ter um infarto, além da hereditariedade, existem fatores de risco e quem tem mais fatores de risco tem mais propensão de ter infarto

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Nos últimos dias, muitas pessoas foram vítimas de infarto em Sergipe e no Brasil e o fato tem chamado a atenção da população. Para esclarecer todas as questões relacionadas à enfermidade, o JORNAL DA CIDADE conversou com o cardiologista Sérgio Tavares. Segundo ele, é necessário evitar os fatores de risco e fazer uma avaliação cardiológica regularmente para evitar a emergência cardíaca.

Tavares explica que para ter um infarto, além da hereditariedade, existem fatores de risco e quem tem mais fatores de risco tem mais propensão de ter infarto. Os principais são: hipertensão, diabetes, tabagismo, pressão alta, colesterol elevado, sedentarismo, obesidade, estresse etc.

“Para evitar o infarto é importantíssimo fazer avaliação cardiológica para verificar se não há nenhuma alteração estrutural no coração que possa provocar uma arritmia maligna e consequentemente o infarto. Uma avaliação cardiológica associada ao checkup são importantes instrumentos de acompanhamento e controle das doenças do coração”, esclarece.

O médico destaca que além dos exames de rotina as pessoas devem manter um estilo de vida saudável, com controle da pressão, do colesterol e com a pratica de atividade física e alimentação equilibrada. “Com o resultado dos exames em mão, uma vez detectada alguma alteração, o médico irá orientar qual conduta o paciente deve seguir”.


Sérgio Tavares pontua que na infância é necessário fazer uma avaliação cardiológica, pois a anatomia do coração pode ter alguma alteração que acarretará em alguma enfermidade. Para os que não têm alterações, o ideal é que a partir dos 40 faça uma avaliação anual. E as pessoas que têm histórico de doenças cardíacas na família deve fazer um acompanhamento mais detalhado a partir dos 35 anos.

“Às vezes, a pessoa não sente nada. Por isso, é importante ter atenção ao corpo e realizar esse monitoramento anual. Além da hereditariedade, estilo de vida alterações estruturais do coração, pode-se citar como fator de risco para o infarto o uso de medicações, anabolizantes e outras drogas”, reforçou.


A prática de atividade física não é proibida para quem tem problema no coração, mas a depender da gravidade do problema deve-se evitar atividades que necessitam de muito esforço físico. “Reforço que a prevenção por meio do estilo de vida e uma avaliação periódica com o cardiologista são imprescindíveis para o diagnóstico e controle dos fatores de risco”, finalizou o médico Sérgio Tavares.