10/01/2020 as 11:27

Calendário

Viajantes devem manter cartão de vacina atualizado

O indicado é atualizar com antecedência de, pelo menos, 10 dias.

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Para quem ainda vai aproveitar o restinho de férias para viajar e curtir com a família é importante manter a caderneta de vacinação atualizada para ter uma viagem saudável e tranquila. Pelo menos dez dias antes da viagem o turista deve atualizar a vacinação de acordo com as orientações do Calendário Nacional de Vacinação. Uma atenção especial deve ser dada para o sarampo, hepatites A e B, e a febre amarela.

Uma das doenças de maior risco de transmissão no verão, e que é totalmente prevenível com a vacina, é a febre amarela. É o que explica a diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Mércia Feitosa. “Com o registro da doença em áreas com grande contingente populacional, a vacina é recomendada não só para quem vai a áreas consideradas endêmicas, como a região amazônica, mas outras áreas que registraram diversos casos no passado”, alerta.


A vacina contra a febre amarela é ofertada gratuitamente no Calendário Nacional de Vacinação. Desde abril de 2017 o Brasil adota o esquema de dose única, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde, respaldada em estudos que asseguram que uma dose é suficiente para a proteção por toda a vida.

Feitosa pontua que outra vacina que deve estar atualizada para quem for viajar é a contra o sarampo. Muitos países pedem que os estrangeiros mantenham o cartão de vacina atualizado para que entrem em seus territórios. “Por isso, quando for programar a viagem, deve-se fazer uma pesquisa sobre as exigências do país de destino para não ser pego de surpresa quando for desembarcar no local. Se tiver dúvida de que falta alguma vacina, o ideal é ir ao posto de saúde próximo da residência levando o cartão de vacinação”, finalizou.

Outras orientações
Quem usa medicamentos de uso contínuo não deve esquecer a prescrição médica e levar a quantidade suficiente para o período que estará fora de casa. Além disso, é importante esclarecer que o Ministério da Saúde recomenda o uso de repelentes como medida de proteção para quem não pode se vacinar, como as gestantes que não podem tomar a vacina contra a febre amarela.