29/05/2020 as 14:18

ISOLAMENTO SOCIAL

Cuidados com crianças devem ser redobrados

Por ficarem mais tempo em casa, elas estão sujeitas também a acidentes domésticos

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Há mais de dois meses o mundo enfrenta a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), isso vem provocando mudanças na rotina das pessoas que passaram a conviver com o isolamento social e outras restrições. Com as crianças também não foi diferente, a suspensão das aulas fez com que o ritmo escolar fosse dentro de casa com a ajuda dos professores e dos pais. Por ficarem mais tempo em casa, elas estão sujeitas também a acidentes domésticos como quedas, queimaduras, ingestão de produtos químicos e medicamentos, por isso, a atenção precisa ser redobrada.

De acordo com João Francisco dos Santos, gerente do Centro de Informação e Investigação Toxicológica (Ciatox) da Vigilância Sanitária, gerenciado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) e localizado no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), a constante vigilância é a melhor forma de prevenir os acidentes com as crianças nesse período, além de como proceder caso ocorra alguma intoxicação por ingestão de produto químico.

“A supervisão dos pais durante as brincadeiras é importante, outra questão é manter os produtos de limpeza longe do alcance das crianças, se sabemos que ela ingeriu cloro ou outro produto de limpeza, é recomendável lavar a boca e assegurar que o elemento consumido se dissolva. Com a intoxicação alimentar o ideal é deixar a vítima vomitar por conta própria e não induzida, com a intoxicação por inalação é importante levar para um local arejado, mas em qualquer situação levar a criança imediatamente ao médico”, explicou João Francisco dos Santos.

Vale ressaltar que a atenção não deve ser voltada somente para os movimentos dentro de casa, sintomas de qualquer outra doença devem ser observados e acompanhados pelos responsáveis. Mesmo com a questão do isolamento social, a recomendação é levar a criança à urgência aos primeiros sinais de qualquer outra patologia, pois uma situação simples pode evoluir para um quadro mais grave.

Fonte e foto: ASN