Aumenta número de casos da Covid-19 em Sergipe

Após uma queda brusca no número de sergipanos infectados pela Covid-19, eis que os números registrados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) já apontam para uma crescente de casos da doença. Para se ter ideia da situação, o Boletim Epidemiológico produzido pelo órgão estadual no último domingo, 18, apontou para 445 novos casos da doença, além de cinco novos óbitos. Ainda de acordo com as informações divulgadas, em Sergipe, 81.564 pessoas já testaram positivo para a Covid-19 e 2.134 faleceram em decorrência de complicações provocadas pela doença.

Apesar dessa ascendência de casos, o diretor da Vigilância em Saúde da SES, o infectologista Marco Aurélio Góes, afirma que o órgão vem acompanhando esse aumento de casos e que tem estimulado os municípios a realizar testes para detectar a doença. “Tem sido observado nos últimos 14 dias essa tendência de aumento de número de casos, mas ainda sem refletir em um aumento de casos graves. Mas indica que o vírus ainda está presente no nosso meio, e circulando de forma ativa, por isso, a SES estimula que os municípios façam coleta de RT-PCR (swab nasal) para todas as pessoas com sintomas e para os contatos próximos dos casos de Covid-19”, explica o médico.

Outro fator que tem causado pânico à população é o aumento da taxa de ocupação dos leitos de UTI e de enfermaria nos hospitais públicos do Estado. Segundo o último boletim, 59,1% dos leitos de UTI da rede pública destinados ao tratamento do coronavírus estão ocupados. Já os leitos de enfermaria possuem taxa de ocupação de 47%.

O diretor de Vigilância em Saúde da SES chama a atenção para a necessidade de manutenção das normas de distanciamento e precauções para evitar a disseminação da Covid-19. “Pela circulação do vírus é que a SES preconiza que toda a atividade de flexibilização e de retomada de economia deve ser pautada em normas que garantam o distanciamento, a higienização das mãos e uso adequado de máscaras. A SES se preocupa quando parcela da sociedade tem a falsa impressão que a ‘pandemia acabou’ e não adere às medidas preconizadas”, finaliza Marco Aurélio Góes.