Sergipe tem mais de 10 mil casos e 297 mortes em 2 semanas

Sergipe teve 10.436 novos casos de Covid-19 e registrou 297 mortes provocadas pela doença nas últimas duas semanas. Conforme dados do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES), ao total já são 3.822 mortes e 186.018 mil casos confirmados desde março de 2020. Nesta última terça-feira, 13, 26 novos óbitos foram registrados e 1.059 novos casos.

Desde março desse ano a média de mortes se mantém em 25 a cada novo boletim divulgado pelo governo, o que comprova não haver redução nos índices mesmo com as medidas restritivas de toque de recolher e fechamento do comércio não essencial durante os fins de semana. As unidades hospitalares permanecem com altos índices de internação em UTI e enfermaria.

Na rede pública do Estado, segundo informações do boletim epidemiológico desta terça-feira, a taxa de ocupação era de 96,9% das vagas de Unidade de Tratamento Intensivo. Na rede privada já não há mais leitos, já que essa taxa atinge a marca de 104,5% de ocupação. Nesta quarta-feira, 14, conforme divulgado no JORNAL DA CIDADE online, a fila de espera por vagas de UTI conta com 51 pessoas.

O Governo do Estado, por meio da Superintendência Estadual de Comunicação (Supec), informa que uma nova avaliação do cenário será realizada nessa quinta-feira, 15, quando ocorrerá uma nova reunião do Comitê Técnico-Científico, marcado para acontecer às 10h. Após o encontro, o governador Belivaldo Chagas deverá se pronunciar sobre as medidas restritivas, se deverão permanecer, serem suspensas ou aumentarem. No entanto, ao JC, secretária da Saúde adianta que a pandemia continua firme e forte e com índice de transmissão muito elevado. “Sergipe vem registrando número alto de pacientes internados por conta do agravamento da Covid-19, tanto na rede pública quanto na rede privada. Os hospitais estão sob pressão.

Com a escalada dos contágios nas últimas semanas, o Estado mantém o esforço para ampliação das UTIs, mas só as medidas do governo não são suficientes. É importante que a sociedade entenda a necessidade de seguir as recomendações sanitárias, já que essa nova variante do vírus tem um poder ainda maior de transmissibilidade”, ressalta a gestora.

|Por Laís de Melo
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