Aracaju não planeja adotar ‘passaporte da vacina’

Algumas cidades brasileiras estão exigindo um documento chamado “passaporte da vacina” para a realização de eventos com mais de 500 pessoas. São Paulo, por exemplo, adotou a ação a partir desta quarta-feira, 1º. O critério serve para minimizar os impactos da Covid-19 com a flexibilização das atividades.

Em Aracaju, de acordo com a Secretaria Municipal de Sergipe (SMS), não há discussão sobre o assunto no momento. Como divulgado em outras cidades, o novo recurso é digital e irá auxiliar os organizadores de eventos a comprovar que os munícipes tenham se vacinado com, pelo menos, uma dose do imunizante antiCovid. Com isso, os serviços pertencentes ao setor de eventos, como shows, feiras, congressos e jogos, com público superior a 500 pessoas, deverão solicitar, para acesso ao local, comprovante de vacinação do cidadão contra Covid-19, que será autenticado pelo Passaporte da Vacina.

Além de São Paulo, a cidade do Rio de Janeiro também anunciou que cariocas e turistas terão de comprovar que se vacinaram para poder entrar em locais de uso coletivo na cidade a partir de 1º de setembro. Em Aracaju, de acordo com a SMS, o cumprimento das medidas de segurança em bares, restaurantes e eventos da capital, é fiscalizado pelas equipes da Vigilância Sanitária, com trabalhos rotineiros nos estabelecimentos comerciais, inclusive no turno noturno. “Este ano, foram realizadas 288 notificações ou autuações relacionadas ao não cumprimento de normas sanitárias de Covid-19”, informa a Comunicação da pasta.

Ainda segundo a secretaria, na maior parte das visitas de fiscalização, há uma boa recepção dos estabelecimentos, quanto às regras exigidas. “Os cumprimentos de normas sanitárias variam de acordo com tipo de estabelecimento. Mas, em geral, há uma boa receptividade”, disse a SMS. Questionada sobre a possibilidade de ampliar ainda mais a flexibilização das medidas restritivas na capital, a SMS informa que a Prefeitura de Aracaju tem “seguido as orientações do Governo do Estado e se baseia nas decisões nos estudos do Comitê de Operações Emergenciais (COE) para toda e qualquer tomada de decisão”.

|Por Laís de Melo
||Foto: Jadilson Simões