06/09/2022 as 10:49

PROMESSA

Rogério apresenta propostas para desenvolvimento no Sindifisco

Foco e ações No entendimento do petista, o “Estado precisa ter um foco novo, que é o desenvolvimento econômico”

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O candidato ao Governo de Sergipe Rogério Carvalho (PT) participou, nesta segunda-feira, 5, de um debate promovido pelo Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco/ SE) e apresentou algumas medidas que estão sendo pensadas para alavancar o desenvolvimento econômico do Estado.

Entre as ações defendidas está a readequação da funcionalidade da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) para ter como principal função garantir o aumento da arrecadação sergipana. “É preciso pensar fora da caixa. Por isso precisamos de uma secretaria de receita, de arrecadação. Quem tem que definir gastos de governo e controlar isso é o governador, com uma equipe baseada nos projetos e prioridades do governo. Para isso, é preciso que existam papéis claros e definidos. Não é para trocar favores, mas agir pelo desenvolvimento econômico do Estado”, defendeu.

Foco e ações No entendimento do petista, o “Estado precisa ter um foco novo, que é o desenvolvimento econômico”. “Isso será fundamental para que a gente possa ter riqueza, aumento de arrecadação e condições de sustentar a sociedade e serviços públicos. Isso significa pensar em toda a economia do Estado”, disse. Fomento Ainda durante o debate com o Sindifisco, Rogério Carvalho explanou sobre outras possibilidades de fomento econômico existentes em Sergipe. “Em nosso Estado, a gente tem uma bacia leiteira, mas sem incentivo e autoridade gestora para organizar a cadeia produtiva. Quando a gente pega o leite, vemos que tem duas grandes fábricas, mas os pequenos laticínios foram fechados?”, questionou. “Porque não foram criadas boas práticas para que se estimulasse, melhorasse o preço e manter a nossa tradição de grande fornecedor de queijo para todo o Nordeste”, comentou.

Além disso, o candidato de Lula disse que a gestão atual podia ter “apresentado modelos que dessem conta dessa demanda e que fosse rentável”. “Isso aumentaria a quantidade de produtores, agregaremos valor e geraria riqueza”, discorreu. “Na cadeia do coco, a gente produz mais lixo do que riqueza, porque extraímos somente a água e descartamos a casca. A fibra poderia se tornar tanta coisa e é descartada”, exemplificou. Rogério Carvalho expôs, ainda, sobre a problemática ligada ao desinvestimento na carcinicultura e piscicultura. Fator que, segundo apontado por ele, tem causado prejuízos aos produtores. “Temos uma significativa produção de camarão, mas 80% é vendido in natura. Somos o 4º produtor em cativeiro e isso sai in natura. Não tem farinha de peixe, não tem ração”, detalhou.