Arritmia e esporte: sim, é possível!

É importante entender que, diferente do que muitas pessoas acreditam, a prática de esportes não deixa de ser recomendada para pessoas que sofrem de condições cardíacas. A única questão que se altera é a necessidade de maiores cuidados antes e durante estes momentos. Sendo assim, a resposta é “sim, é possível conciliar”, mas também é necessário entender quais as limitações e como cada alteração cardíaca pode influenciar.

De acordo com o médico Leonardo Baumworcel, da Cardiologia D’or do Complexo de Saúde São Lucas, é fundamental o acompanhamento médico regular. “Através de avaliações individualizadas, o cardiologista poderá indicar quais exercícios são seguros e quais devem ser evitados, garantindo assim a segurança do paciente”, explica o cardiologista.

Ele alerta que sintomas como palpitações e tonturas devem ser sempre comunicados ao médico, que poderá solicitar exames complementares para um diagnóstico preciso. “Além do acompanhamento médico, a adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e o controle do estresse, são aliados importantes para o controle da arritmia e para uma melhor qualidade de vida. Lembrando que com o acompanhamento adequado, a prática de atividades físicas pode trazer diversos benefícios para a saúde, em qualquer idade, inclusive para aqueles que convivem com arritmia cardíaca”, disse Dr. Leonardo.

EXERCÍCIOS RECOMENDADOS
Para a grande maioria dos casos, mesmo quando já existe um diagnóstico de arritmia cardíaca, não costuma haver contra indicações dos exercícios aeróbicos supervisionados. Esta é a modalidade mais leve para diversos grupos e faixas etárias, já que ela trabalha e movimenta os músculos de maneira ritmada e contínua, sem que seja necessário grande empenho de força. Ciclismo, caminhada ao ar livre, uso de esteira, natação, hidroginástica e Ioga são algumas atividades indicadas para esse tipo de paciente.