16/12/2024 as 14:43
ORIENTAÇÕESCuidados com hidratação, higiene pessoal e alimentação devem ser levados em consideração para manter a rotina da criança.
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Mais que um momento de descanso, o período de férias escolares requer atenção redobrada dos pais e responsáveis pelas crianças. Diante disso, o Hospital da Criança Dr. José Machado de Souza destaca que cuidados com a hidratação, incentivo à higiene pessoal, alimentação, além de orientações para evitar acidentes domésticos, devem ser levados em consideração para manter a rotina da criança nas férias.
Segundo a médica Isabela Gois, um dos cuidados essenciais é evitar a exposição solar excessiva, principalmente com a chegada do verão. “Mães, pais e responsáveis pelas crianças devem sempre se lembrar do protetor solar, hidratar as crianças e principalmente acompanhá-las durante os banhos de praia ou piscina para não acontecerem afogamentos”, alertou.
Com relação à alimentação de crianças a partir dos seis meses, a médica orientou a ofertar comidas o mais natural possível. “Algumas mães têm o hábito de oferecer gogó às crianças, mas a partir da introdução alimentar (aos seis meses) deve-se oferecer alimentação que adulto come também, mas em porções menores, mais amassadas ou cortadas de acordo com a faixa de idade. Alimentos que vêm da terra e menos industrializados são os mais aconselháveis”, destacou.
No caso de pais e responsáveis que podem ficar com as crianças em casa no período de recesso letivo, usar a criatividade na hora das brincadeiras é uma boa alternativa. “Os adultos têm que se reinventar. Criar estratégias seguras para fazer brincadeiras e, ao mesmo tempo, ter atenção às crianças. É uma oportunidade de estreitar laços, para isso, uma boa opção são brincadeiras com tinta guache, lápis de cor e papel, massinha de modelar, por exemplo. Assim, foge-se das telas como televisão e celular”, orientou Isabela.
Menos proliferação infecciosa
Durante o período de férias escolares há menos proliferação infecciosa. “Há uma diminuição do contato de crianças entre si e percebemos a redução da proliferação infecciosa. A criança pode gripar, mas não estará em contato com outras crianças e acaba melhorando dessa gripe mais rápido porque consegue descansar mais e não passa a gripe para outros colegas”, frisou.
Assistência médica
Se apesar de todo o cuidado, a criança sofrer algum acidente doméstico ou adoeça, os pais e responsáveis precisam de atenção e verificar se a situação vai evoluir rápido para um quadro mais grave. “Em caso de queda em que a criança bata a cabeça e apresente sinal lento, desmaio, vômitos recorrentes (mais de três episódios) ou até convulsões é indicativo para procurar assistência médica o mais urgente possível”, orientou a médica.
Considerada uma unidade de porta aberta, o Hospital da Criança funciona 24 horas por dia, atendendo tanto demanda espontânea, quando o paciente chega por meios próprios até o local, como também por demanda referenciada, quando vem regulada por outra unidade de saúde.
No intuito de facilitar e agilizar o fluxo de atendimentos, a Secretaria de Estado da Saúde orienta que, para os casos de baixa complexidade, ao início dos sintomas na criança, a população deve sempre procurar primeiro a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, evitando a lotação da urgência.