03/06/2025 as 13:51

VIGILÂNCIA ATIVA

Bairros de Aracaju deixam zona de alto risco do Aedes aegypti

Dos 48 bairros de Aracaju, 14 estão classificados como satisfatórios (baixo risco)

COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Bairros de Aracaju deixam zona de alto risco do Aedes aegyptiAscom/SMS
O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), referente ao mês de maio de 2025, apontou um índice geral de infestação de 1,5%, o que mantém o município em situação de médio risco para arboviroses como dengue, Zika e Chikungunya.
 
Apesar do leve aumento de 0,01% em relação ao último levantamento realizado em março, o destaque positivo vai para os bairros Cidade Nova, Capucho e Dom Luciano. Anteriormente classificados como áreas de alto risco, os três foram retirados dessa condição graças à intensificação das ações de vigilância, prevenção e combate desenvolvidas pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), com o apoio dos agentes de combate às endemias. Agora, os bairros figuram na classificação de médio risco.
 
Esse avanço é resultado direto do trabalho articulado com mutirões, bloqueios de transmissão com aplicação de UBV costal (fumacê), visitas domiciliares e campanhas educativas voltadas à população. Entre março e maio, foram realizados quatro mutirões em parceria com a Emsurb para reforçar as ações de combate e prevenção nas áreas mais vulneráveis.
 
Dos 48 bairros de Aracaju, 14 estão classificados como satisfatórios (baixo risco), 34 em médio risco e nenhuma localidade está atualmente em alto risco. No entanto, a SMS mantém atenção redobrada em áreas que apresentaram aumento expressivo nos índices de infestação, como o 17 de Março, que passou de 0,0% para 3,2%, e a Atalaia, que saltou de 0,9% para 3,6%. 
 
Embora ainda classificados como médio risco, esses bairros entram na mira das próximas ações preventivas. Serão intensificadas as visitas dos agentes de endemias, atividades educativas, mapeamento de criadouros e eliminação de focos.
 
Os principais focos do mosquito seguem sendo os depósitos de água, como tonéis e lavanderias, responsáveis por 54,08% dos criadouros. Outros locais como vasos de plantas, lajes e reservatórios domésticos somam 30%, enquanto o descarte irregular de lixo e entulho em terrenos baldios representa 10,06%.
 
A SMS reforça que o combate ao mosquito Aedes aegypti é uma responsabilidade compartilhada. A participação ativa da população, permitindo o acesso dos agentes, eliminando focos e adotando medidas preventivas, é decisiva para proteger a saúde de todos.