21/05/2018 as 14:03

Entrevista

TB Entrevista: Eduardo Amorim

O senador e presidente do PSDB Sergipe vai concorrer ao cargo de governador do Estado.

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TB Entrevista: Eduardo AmorimFoto: Divulgação

O nosso entrevistado é o senador Eduardo Amorim, presidente do PSDB Sergipe. Eduardo Amorim é formado em Medicina pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), especialista em Anestesiologia e Algologia (clínico em dor). Também é bacharel em Direito pela Universidade Tiradentes. Natural de Itabaiana, é filho do agricultor e comerciante Eliezer Antônio (in memoriam) e Dona Celina. Casado com Vilma Amorim, é pai de Lara e Lucas. Vamos ao bate-papo!

Thaïs Bezerra – Confirmada a sua pré-candidatura a governador, gostaríamos de saber o que o levou a tal decisão?

Eduardo Amorim - O desejo e o compromisso de ver Sergipe mudar para melhor, não para pior, como aconteceu. Nunca se viu tanto sofrimento com o povo sergipano, desde a área da Saúde, da Segurança, ao servidor público para receber seu salário, como estamos vendo hoje. Venho da humildade e da simplicidade e, nas minhas reflexões, não tenho o direito de ser omisso e cruzar os braços numa hora tão difícil como essa. Continuarei, com muita determinação, fazendo a minha parte para mudar Sergipe para melhor, porque a indignação é gigantesca.

TB – Como trocar uma reeleição ao Senado Federal a mais um mandato de oito anos a uma tentativa para o Governo do Estado?

EA - Se desprendendo do poder. Para mim um mandato é uma missão. E que Deus e o povo só me deem qualquer mandato se for para fazer o bem.

TB – Diante de toda crise exposta que passa o nosso País, e a tantos desafios propostos, o que o motiva a querer gerir Sergipe?

EA - A minha vida sempre foi pautada por desafios e procurei enfrentá-los me qualificando, me preparando. Colocar meu nome como pré-candidato a governador é mais um desafio, e me preparei para isso. O que me motiva é ver tanto sofrimento, ver pessoas morrendo em Sergipe por algum tipo de câncer por não ter onde tratar. Essa e outras mazelas me motivam a querer cuidar do povo sergipano.

TB – Pesquisas apontam que entre 60 a 65% do eleitorado não desejam opinar nas eleições 2018, ou seja, irão anular o voto. Qual a sua estratégia, como pré-candidato, para convencer esse eleitorado tão desacreditado da classe política?

EA - Devemos desacreditar sim de alguns nomes que estão aí há muitos anos e pouco ou nada fizeram. Mas devemos entender também que a política é um instrumento, uma forma de escolher aqueles que irão conduzir o nosso País, o nosso Estado e, portanto, são responsáveis por parte de nossos destinos. Eu respeito (quem não deseja votar), mas se o país precisa de mudanças, essa é a hora de cada um, minimamente, contribuir. E como é que contribui? Com a sua consciência, com o seu amor a essa terra, votando adequadamente. Voto tem consequência.

TB – Qual a diferença do candidato de 2014 para o pré-candidato de hoje?

EA - O tempo se encarrega de trazer lições e aprendizados que nos fazem amadurecer. Hoje eu carrego mais experiência do que em 2014. Mas a motivação, a determinação e o caráter são os mesmos. O desejo de fazer o bem hoje é maior, pois a consciência, o sofrimento e a necessidade também são maiores.

TB – Na sua opinião, qual o maior problema que o próximo governador do Estado terá que enfrentar?

EA - Vivemos um caos em diversas áreas, mas o grande desafio, com toda certeza, é a Previdência, o trato com o aposentado e com o servidor público. Esses que não têm um reajuste há muitos anos e que recebem seus salários e suas aposentadorias de forma desrespeitosa.

TB - Que mensagem de esperança o senhor pretende trazer para o povo sergipano?

EA - A mensagem dita há mais de mil anos por Santo Agostinho. Quando a coisa não está boa na vida da gente, só nos resta dois ingredientes: a indignação e a coragem para mudar. Isso vale para qualquer situação da nossa vida e no mundo político não é diferente. Por isso, é preciso ter a coragem e a atitude da mudança. Coragem eu tenho, atitude eu sempre tive e o desejo é enorme de fazer diferente e melhor.