06/07/2020 as 11:47

BATE PAPO

TB entrevista Dra Miriam Peres de Oliveira Krauss

Profissional conceituada, sempre atualizada, participando de eventos no Brasil e no exterior, que vai falar sobre as condutas com a saúde em tempos de pandemia

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A nossa entrevista é com a Dra Miriam Peres de Oliveira Krauss, Médica Especialista em Diagnóstico por Imagem com atuação em Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada. É Membro do Colégio Brasileiro de Radiologia, também Membro da Sociedade Norte-Americana de Radiologia e Diretora Clínica do Serviço de Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada do Grupo Cemise desde 2008.

Profissional conceituada, sempre atualizada, participando de eventos no Brasil e no exterior, que vai falar sobre as condutas com a saúde em tempos de pandemia. O Grupo Cemise se destaca e cresce em Sergipe com credibilidade, modernidade e acolhimento.

THAÏS BEZERRA - Nesse momento da pandemia, o que é importante para as pessoas que estão fazendo algum tratamento?
MIRIAM KRAUSS - O importante é não interromper o tratamento por conta própria. Principalmente agora, os pacientes precisam estar sempre em contato com os Médicos que os acompanham para obter as devidas orientações. Caso seja necessário fazer algum exame ou procedimento que não possa esperar, procurar serviços de confiança, que prezem pela segurança dos pacientes.

TB - Quais são os cuidados que a clínica tem tido para garantir a segurança dos pacientes?
MK - Aumentamos a frequência da higienização dos ambientes, adotamos a política do distanciamento social, estamos atentos a obrigatoriedade do uso das máscaras, além do nosso corpo clínico e de colaboradores utilizarem todos os equipamentos de segurança individual.

TB - Por que não esperar a pandemia para voltar a fazer os exames diagnósticos?
MK - Não sabemos quando a pandemia irá acabar. Até lá, muitas pessoas que adiaram os exames podem ter o agravamento da doença, implicando em um tratamento mais invasivo. Quando mais cedo o diagnóstico for feito e o tratamento iniciado, maiores são as possibilidades de cura.

TB - O câncer é uma doença que tem um tratamento diferente se for diagnosticado no início?
MK - Isso. E os dados sobre a doença no Brasil são alarmantes: cerca de 70 mil pessoas deixaram de ter o diagnóstico desde o início da pandemia, segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Patologia. Com o diagnóstico feito precocemente e o tratamento adequado as chances de cura são muito altas.

TB - Na sua avaliação, a telemedicina é uma boa oportunidade que surgiu?
MK - Sim! A telemedicina tem possibilitado o acesso de algumas pessoas que estão receosas ou mesmo sem condições de deslocamento para as consultas. No caso dos exames de imagem não é possível utilizarmos a telemedicina, mas para outras especialidades sim.

TB - Qual a mensagem que a senhora quer deixar para quem está fazendo algum tratamento?
MK - Além de não interromper o tratamento de forma repentina e manter o contato com o médico, quero alertar para a importância de manter as orientações de higienização e distanciamento social. Outra coisa importante é o cuidado do bem estar físico e mental: fazer coisas que dão prazer e se alimentar bem é indispensável.