06/12/2021 as 08:54

ENTREVISTA

TB Entrevista João Motta

Nosso entrevistado hoje é João Motta. Atua como empreendedor e empresário do ramo de eventos como sócio da Realize Formaturas e também como sócio e treinador comportamental no Instituto Brasileiro de Vidas Humanas

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Nosso entrevistado hoje é João Motta, tem 37 anos, é casado com Adreane há 13 anos, é pai de João (5 anos) e de Lalá (12 anos). Atua como empreendedor e empresário do ramo de eventos como sócio da Realize Formaturas e também como sócio e treinador comportamental no Instituto Brasileiro de Vidas Humanas.

É graduando em Psicologia, graduado em Gestão de Pessoas, possui estudos em Neurociência e Comportamento, formações em Programação Neurolinguística, formações em Hipnoterapia, formações em Coaching e Master Coaching e formação em Treinamento Motivacional e Comportamental, com inúmeras certificações nacionais e internacionais. É analista Comportamental MBTI e co-autor do livro best seller: Treinador Extraordinário. E hoje fala sobre seu trabalho e a importância dos cuidados com a alma humana.

THAÏS BEZERRA - O que fez você chegar até aqui abraçando essa pluralidade de atividades: negócio de eventos, desenvolvimento humano, psicologia?
JOÃO MOTTA - Fui na contramão da família por parte de mãe, as referências que tive deles eram de parentes concursados na área do direito. Priorizo atuar fundamentado em dois valores de vida: liberdade e realização. Por isso escolhi empreender. Atuar no desenvolvimento humano veio depois, quando entendi que no final os resultados se devem sobretudo a atuação das pessoas e das relações humanas. Não adianta possuir os melhores recursos, as mais avançadas tecnologias, uma estratégia “infalível”, currículos recheados de cursos e habilidades técnicas surpreendentes se as pessoas que atuam não estão preparadas emocionalmente.

TB - Quais foram os principais desafios na sua vida e carreira?
JM - O falecimento do meu pai de forma trágica, que embora tenha sido comigo ainda muito novo reverberou na minha vida durante muito tempo; a morte de um tio muito querido com câncer (se foi muito rápido) e atravessar a pandemia conseguindo manter os empregos dos nossos colaboradores e os negócios ativos. Claro que o mérito desse último não é só meu. Carrego apenas uma pequena parte desse mérito.

TB - Quem foram as pessoas que motivaram ou motivam você na jornada?
JM - Situações e pessoas. As situações da pergunta anterior foram exímias professoras. Aliás, creio que o aperreio ensina muito mais que os tempos brandos, pois os desafios nos deixam mais fortes e a calmaria nos acomoda. Quanto às pessoas: meus avós e mãe me motivaram e ainda me motivam hoje. Meus filhos, esposa, sócia e colaboradores me motivam. Professor de Jiu-Jitsu (pratiquem uma arte marcial, pratiquei a minha vida toda e é um dos melhores laboratórios da vida), amigos, alunos do instituto e pessoas que de alguma forma elejo como curadores e mentores da vida. A motivação nem sempre vem em discursos, vem também em forma de exemplo nas ações.

TB - Se pudesse voltar atrás, mudaria algo?
JM - Sim. Seria leviano se dissesse que não (risos). Desperdiçaria menos tempo com prazeres imediatos, planejaria mais, gastaria menos dinheiro com bobagem, domaria o ego, estudaria mais e depositaria mais tempo em pessoas e conteúdos que valem a pena. É essa conduta que me esforço para manter hoje! Se tivesse começado mais cedo, talvez na adolescência, sem dúvida teria uma colheita ainda mais produtiva hoje.

TB - O que move você a fazer o que faz hoje?
JM - Um desejo profundo de ajudar e cuidar de gente. Gosto de ver as pessoas se desenvolvendo, se cuidando, se amando, construindo famílias, realizando sonhos. Fico profundamente feliz em ajudá-las a se conhecerem mais e se desenvolverem e a desfrutarem de si mesmas e da vida. Enfim, a serem livres! Seja através dos treinamentos, seminários e formações do instituto ou no dia a dia, nos negócios.

TB - Como você se enxerga no futuro?
JM - Vou contar um segredo. Gosto muito do Brasil, mas me vejo vivendo futuramente no exterior. Não é pra agora, talvez pra uma década a frente. Mas é um plano que já em fase de alicerce. Um caminho que está sendo construído de forma planejada e com muita calma e tranquilidade. A fase de promover mudanças abruptas na vida já passou. Além disso morar fora não é mais um impeditivo para gerir negócios aqui no Brasil. Alguma